Mais uma polêmica sobre o enterro de Diego Armando Maradona, foi encerrada nesta quinta-feira, data que marca um ano da morte do ídolo argentino. No início da semana, um jornalista e médico lançou um livro onde revela que Maradona foi enterrado sem seu coração.
Nelson Castro explica que, além do processo judicial que trata de reconhecimento de paternidade de supostos ‘filhos perdidos’ de Maradona, houve uma conspiração de barra bravas para roubar o órgão de Diego durante o seu velório. Segundo Castro, “Houve um movimento de barra bravas do Gimnasia y Esgrima La Plata (clube que Maradona era técnico) que planejou extrair o coração. Isso aconteceu, não chegou a se concretizar por ser um ato de tremenda ousadia. Mas se detectou, então se extraiu o coração antes disso”.
Foi informado pela imprensa argentina, porém, que o coração de Maradona está no Departamento de Anatomia Patológica da Polícia de Buenos Aires, na cidade de La Plata, próximo ao estádio Juan Carmelo Zerillo, última casa de Diego como técnico de futebol pelo Gimnasia.
A Justiça argentina determinou que seus órgãos permaneçam em La Plata para que passem por estudos e tenham melhores condições de conservação. Estima-se que fiquem por até 10 anos no laboratório. Em 2 de dezembro de 2020, uma semana após o falecimento do astro, seus órgãos foram enviados para o Departamento que faz parte da Superintendência Científica da Polícia.
Durante o lançamento do livro, o médico também relatou que uma característica ‘jogava contra’ a saúde de Maradona: “Lamentavelmente, tinha um vício que foi destrutivo para ele. Maradona era viciado em tudo. O viciado não se cura, se recupera. O problema é que ele nunca aceitou iniciar uma recuperação constante, teve apenas alguns episódios de tentativas”.
Fonte: Yahoo