Greves que tinham previsão de durar 48 horas em reatores nucleares e refinarias de combustível da França terminaram após um dia, disse o sindicato linha-dura CGT à Reuters nesta sexta-feira (27).
A França era vista como um exportador líquido de eletricidade durante o dia até o início da noite de sexta-feira, mostraram dados da operadora de rede RTE, depois de ser um importador líquido nas primeiras horas da manhã.
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Mais greves contra os planos do governo de reforma previdenciária para fazer o francês se aposentar dois anos depois, aos 64 anos, estão programadas no setor de energia e outros na próxima terça-feira (31) em meio a um dia nacional de protestos.
Nos reatores nucleares, a greve terminou mais cedo porque a operadora de rede RTE solicitou que o fornecimento nuclear voltasse à rede devido ao frio, disse uma porta-voz do ramo de energia do sindicato FNME-CGT.
Embora não seja uma obrigação legal, os sindicatos tendem a atender a tais solicitações.
Além disso, após um acordo fechado com a operadora EDF em outubro, os trabalhadores têm “muita expectativa nas negociações salariais” e isso ajudou a trazê-los de volta ao trabalho, disse a porta-voz do FNME-CGT Virginie Neumayer à Reuters.
A greve, que começou ontem (26), teve apenas um efeito marginal no fornecimento de energia nuclear ao longo do dia e à noite em comparação com cerca de 10% do fornecimento total retirado da rede em 19 de janeiro, mostraram dados da EDF.
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