Furacão Idalia Causa 2 Mortes e Destruição ao Atingir a Flórida com Ventos de 200 km/h

Ciclone também afetou Cuba, causando inundações, cortes de luz e evacuações

Ao menos duas vidas foram tragadas pelo furacão Idalia, que arrasou a Flórida com sua fúria implacável. Na manhã desta quarta-feira, pouco antes do fenômeno atingir o solo, uma série de acidentes fatais ceifaram vítimas que enfrentavam as intensas chuvas. Autoridades alertam para o risco de inundações devastadoras, enquanto o ciclone, com ventos alcançando cerca de 215 km/h, arrancava árvores e imprimia um rastro de destruição.

Furacão Idalia atinge a Florida e deixa duas pessoas mortas Foto: JOE RAEDLE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

As fatalidades ocorreram em momentos cruciais. Por volta das 6h, a Patrulha Rodoviária da Flórida relatou a primeira morte. Um homem de 59 anos, sob condições climáticas extremamente adversas, perdeu o controle de seu veículo, colidindo com uma árvore. Minutos depois, um motorista de 40 anos perdeu o controle em circunstâncias semelhantes, chocando-se contra uma árvore enquanto a tempestade se aproximava.

A força do furacão Idalia se fez sentir em sua chegada, com ventos poderosos e chuvas torrenciais. Meteorologistas do Centro Nacional de Furacões dos EUA advertem sobre impactos significativos persistindo ao longo da costa do Golfo da Flórida durante a noite. Um alerta de tornado foi emitido para partes da Carolina do Norte e da Carolina do Sul, enquanto mais de 260 mil pessoas já enfrentam cortes de energia.

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Os estragos não foram negligenciados em Cuba, onde o ciclone também exerceu sua força avassaladora. Inundações generalizadas, quedas de energia e evacuações em massa se desenrolaram diante da força da natureza. O furacão Idalia não conhece fronteiras, deixando um rastro de caos e destruição por onde passa.

As autoridades do condado de Levy, local onde Idalia desembarcou, relatam danos iniciais moderados. O tenente Scott Tummond, do gabinete do xerife, observa com cautela, ressaltando que as avaliações de danos podem mudar à medida que a tempestade avança. A ameaça mais premente é a possibilidade de inundações em larga escala, especialmente com a coincidência entre a tempestade e a maré alta.

Esse desafio climático ocorre em um momento de extrema pressão para a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA). Sobrecarregada por uma sucessão de desastres, incluindo recentes incêndios florestais em Maui, a agência agora enfrenta a tarefa hercúlea de responder a dois eventos catastróficos. Deanne Criswell, administradora da FEMA, reconhece a complexidade desse cenário, em entrevista à MSNBC.