Governo japonês divulga novas imagens de ilha vulcânica também associada a risco de tsunami

As autoridades dizem que mantêm estudos sobre a ecologia e a geologia da ilha. Temor do Instituto de Investigação Sísmica da Universidade de Tóquio era que desabamento afetasse ilha vizinha.

Continua após a publicidade..

Uma erupção vulcânica formou uma nova ilhota na costa de Nishinoshima, uma pequena ilha desabitada no arquipélago de Ogasawara, ao sul de Tóquio, em 2013. Desde então, ela continuou crescendo e foi acompanhada por autoridades e estudiosos.

Nesta terça-feira (21) o governo japonês divulgou novas imagens da ilha (veja no VÍDEO acima). As autoridades dizem que mantêm estudos sobre a ecologia e a geologia da ilha.

Risco de tsunami após vulcão das Ilhas Canárias entrar em erupção é remoto na costa brasileira; entenda

Continua após a publicidade..

Em 2014, um professor associado do Instituto de Investigação Sísmica da Universidade de Tóquio chegou a advertir que, se a lava seguisse se acumulando no leste da ilha, ela pode afundar parcialmente e causar um tsunami.

À época, o temor do professor Fukashi Maeno era que um possível tsunami na região poderia atingir Chichijima, ilha do arquipélago Ogasawara, na mesma região.

O conjunto de ilhas, junto com o restante do Japão, faz parte do chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma área sismicamente ativa, onde ocorre um grande número de terremotos. Antes da formação desta ilhota, a última vez que o país tinha registrado uma erupção na região foi na década de 1970.

Evolução da ilha em fotos:

2013: Uma erupção vulcânica formou uma nova ilhota na costa de Nishinoshima, uma pequena ilha desabitada no arquipélago de Ogasawara, ao sul de Tóquio, segundo afirmaram a Guarda Costeira japonesa e especialistas em terremotos ouvidos pela Associated Press, em fotos de 2013 — Foto: Foto: AP/Kyodo/Arquivo
2014: A ilha vulcânica de Nishinoshima em foto de 13 de junho de 2014. Atividade vulcânica constante pode levar ilha a afundar e gerar um tsunami — Foto: JAPAN COAST GUARD/AFP/Arquivo

Fonte: G1