Humor e política: Gustavo Mendes mostra que comediantes podem levar a política a sério

Conhecido por interpretar a ex-presidente Dilma é aposta de Lula em pré-candidatura no estado de Minas Gerais

Humor e política: dois conceitos que podem parecer difusos, mas quando vistos com cuidado, apresentam muitas semelhanças. Gustavo Mendes, comediante que ficou conhecido por interpretar a ex-presidente Dilma Rousseff, está disposto a mostrar na prática que ambos podem andar juntos. Por indicação do também candidato e ex-presidente Lula da Silva, Gustavo é pré-candidato a Deputado Federal no estado de Minas Gerais. “Um convite do ex-presidente Lula é irrecusável. Ele está com sede de mudar a atual situação do país, tirar o Brasil do mapa da fome e eu estou com ele”, garante.

Para Gustavo, o humor e a política tem um relação direta e afirma que o riso pode demonstrar as dores da sociedade. “Ser comediante me ajuda muito com a visão política. O comediante é aquele que tem um visão de fora, que enxerga além. Às vezes a gente precisa rir da desgraça. É aquilo do ‘rir pra não chorar’, sabe?”, cita o dito popular.

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Gustavo conta que, na sua visão, a maior semelhança entre humor e política é que ambos precisam estar atentos ao povo: “O governo precisa estar atento ao cotidiano para identificar os problemas e propor soluções que melhoram a vida das pessoas. E o humor precisa estar atento também para fazer críticas, apontar os erros, rir e fazer rir. É triste quando vejo comediantes alheios a nossa realidade e que ficam em cima do muro”, aponta.

Humor levado a sério

Gustavo conta que a preparação para ser pré-candidato começou há dez anos, quando ainda o convite não era uma possibilidade, e conta o quanto sempre estudou sobre política mesmo antes da possibilidade de uma candidatura “Desde que eu comecei a imitar a Dilma há dez anos, eu comecei a estudar ainda mais sobre política direta e indiretamente. Eu e toda minha equipe que sempre foi sensível às causas sociais e temos a capacidade humana de nos indignar com tudo aquilo que fere o povo. Desde o preço da cenoura, da gasolina, o alto índice de desemprego até as vidas perdidas para a Covid por falta de vacina”, exemplifica.

Com boas expectativas, Gustavo conta que recebeu convites de vários partidos, mas que o convite direto do Lula chamou sua atenção. “Eu comecei a entender que eu tinha uma voz ativa e importante. Mas que só falar não adianta, com o país do jeito que está, é preciso colocar a mão na massa. É necessário ter um congresso forte e disposto a trabalhar. Quero fazer o povo voltar a sorrir!”, almeja.