Inmet emite alerta de tempestades e chuvas intensas para as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste; veja a previsão

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas nesta sexta-feira (4) sobre chuvas intensas e tempestades que afetarão diversos estados nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Com cinco alertas de “perigo potencial” em vigor, a previsão é de baixa umidade em partes centrais do país e de uma onda de calor especialmente em Goiás e Minas Gerais, enquanto o Sul deve registrar queda nas temperaturas.

Na quinta-feira (3), o Inmet já havia emitido alertas de onda de calor para Goiás e Minas Gerais, prevendo temperaturas 5ºC acima da média por até cinco dias. Além disso, um alerta de baixa umidade abrange 13 estados, incluindo São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte, onde a umidade do ar deverá variar entre 20% e 30%. Esse quadro pode intensificar a sensação de desconforto e aumentar os riscos de queimadas.

As temperaturas devem permanecer elevadas em várias regiões, especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com algumas capitais superando os 30°C. No entanto, o Sul e o Sudeste devem ver um alívio nas temperaturas, com previsão de chuvas e trovoadas. A variação climática acentuada reflete a complexidade do tempo nesta época do ano, exigindo atenção redobrada da população.

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Previsão das chuvas intensas e tempestades

O Inmet prevê chuvas intensas em áreas específicas: no Norte, estados como Amapá, Pará e Rondônia estão no radar; no Centro-Oeste, Mato Grosso e sul de Goiás; e no Sudeste, o norte de Minas Gerais e de São Paulo. O alerta indica chuvas que podem alcançar até 50 mm em um único dia, além de ventos fortes, o que pode ocasionar transtornos e riscos à população.

Em Mato Grosso do Sul e Paraná, tempestades estão previstas para esta sexta-feira (4), enquanto o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro têm alertas sobre acúmulo de chuvas. A atenção deve ser redobrada, principalmente nas áreas mais vulneráveis, onde o acúmulo de água pode causar alagamentos e deslizamentos.

No Sul, espera-se uma queda de temperatura entre 3ºC e 5ºC, afetando principalmente o Rio Grande do Sul e partes de Santa Catarina e Paraná. Essa redução é um contraste com o calor persistente em outras partes do país, onde o clima seco pode agravar a qualidade do ar e aumentar o risco de queimadas.

Onda de calor e suas consequências

À medida que outubro avança, o Inmet prevê que algumas regiões do Brasil experimentarão chuvas mais regulares, enquanto outras continuarão secas. A primeira semana de outubro deverá ser marcada por calor, especialmente nas capitais do Sudeste e do Sul, com chuvas isoladas nas regiões Norte e Nordeste. Este cenário pode trazer desafios para a agricultura e a saúde pública, demandando atenção das autoridades e da população.

Os meteorologistas apontam que as chuvas devem retornar de forma gradual, especialmente nas regiões Sul e Centro-Oeste, com precipitações acima da média. Entretanto, o interior do Nordeste e certas áreas do Centro-Oeste devem enfrentar chuvas abaixo do esperado. A previsão de chuvas é um alívio para os produtores, que enfrentam as consequências da seca em diversas áreas.

O mês de outubro pode trazer temperaturas acima da média em várias áreas do Brasil, especialmente no Norte e Nordeste, devido à persistência do verão amazônico. Enquanto algumas regiões do Sul e Sudeste podem registrar temperaturas inferiores a 17°C, áreas mais quentes, como o Centro-Oeste, devem continuar enfrentando calor intenso, com máximas alcançando até 39°C.

Expectativas climáticas para o futuro

A previsão indica que, apesar da chegada de uma frente fria, algumas regiões do país continuarão quentes, especialmente em Minas Gerais, Goiás e partes do leste de Mato Grosso. A expectativa é que a chuva comece a retornar com mais frequência, trazendo esperança de um clima mais equilibrado para o restante do mês.

O alerta do Inmet é um chamado à atenção para que a população esteja preparada para enfrentar as condições climáticas extremas que podem impactar o dia a dia. Medidas de segurança devem ser adotadas, especialmente em áreas propensas a alagamentos e deslizamentos. A informação é a melhor ferramenta para minimizar os riscos associados a essas condições climáticas.