De acordo com a mídia local, além de assassinados, alguns bebês foram degolados e mutilados pelo grupo que fez ato terrorista contra Israel
No quarto dia de guerra, o governo de Israel lamenta a perda de mais de 900 israelenses, vítimas do grupo extremista Hamas. Entre essas vítimas, chocantemente, 40 são bebês, cujos destinos terríveis incluem não apenas a morte, mas também a degola e mutilação, conforme relatado pela mídia local.
A correspondente Nicole Zedek, da emissora de TV i24NEWS, presenciou e denunciou as atrocidades cometidas pelo Hamas contra cidadãos israelenses, a uma curta distância de 400 metros da fronteira de Gaza. Um vídeo que documenta esses eventos foi amplamente divulgado, chocando o mundo.
⏯️ Correspondente de TV em Israel narra o horror da guerra: “Bebês foram degolados”.
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— Metrópoles (@Metropoles) October 10, 2023
Gaza sofre “cerco total”
Após os primeiros ataques, o governo de Israel impôs um “cerco total” a Gaza, privando a região de eletricidade, água, alimentos e combustíveis. Gaza, que é lar de cerca de 2,3 milhões de palestinos, agora enfrenta a perspectiva de uma crise humanitária iminente, com condições extremamente precárias.
Em territórios palestinos, o número de mortos chega a 787, com 4,9 mil feridos. Desde o início do conflito mais recente, já são mais de 1,7 mil mortos e 7,5 mil feridos em Gaza, Cisjordânia e Israel. Além disso, autoridades afirmam que cerca de 1,5 mil corpos de integrantes do Hamas foram encontrados em território israelense, demonstrando a intensidade do conflito.
Além dos bebês, morte de brasileiros em Israel
Nesta terça-feira, o Itamaraty confirmou a morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, que estava desaparecido após um ataque do grupo radical Hamas. O governo brasileiro emitiu uma nota expressando solidariedade à família e repudiando veementemente todos os atos de violência, especialmente contra civis.
Ranani, natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, vivia em Israel há sete anos e estava participando da rave Universo Paralello, um evento com 23 anos de história, organizado pela empresa Tribe of Nova e criado pelos pais do DJ Alok. O festival de música eletrônica, que unia pessoas de diversas nacionalidades, foi abruptamente interrompido por um dos ataques do Hamas.
Segunda vítima brasileira
Outra vítima brasileira dos ataques do Hamas em Israel é a jovem Bruna Valeanu, de 24 anos. Após estar desaparecida, sua morte foi confirmada por familiares. Bruna, que tinha dupla nacionalidade, brasileira-israelense, participava do mesmo festival de música eletrônica que Ranani, que acabou marcado por tragédia.
Natural do Rio de Janeiro, Bruna vivia entre duas culturas e comunidades, e sua trágica morte acrescenta mais uma história dolorosa a esse conflito que tem causado uma devastação incalculável e deixado famílias destroçadas em ambos os lados. A comunidade internacional continua a pressionar por um fim imediato à violência e por uma solução diplomática para o conflito no Oriente Médio.
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