A Trilha das Árvores Gigantes, que reúne as 11 maiores árvores da coleção viva do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), foi lançada nesta quarta-feira (21), Dia da Árvore. A maior dessas árvores é um exemplar de mogno africano (Khaya senegalensis), com 49,1 metros de altura, o equivalente a um prédio de 16 andares.
Na sexta-feira (23) e no sábado (24), haverá visitas gratuitas guiadas à trilha, às 10h e às 14h. Após esses dias, o ingresso para a trilha custará R$ 22, fora o valor do ingresso no arboreto.
Para participar, é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808 e (21) 3874-1214 ou pelo e-mail [email protected]. Os ingressos para o Jardim podem ser comprados na bilheteria ou pelo site do Jardim Botânico. O guia levará os visitantes a cada uma das 11 árvores gigantes e dará explicações sobre nome, procedência, uso de cada exemplar delas (marcenaria, ornamentação ou alimentação. Não há limite de idade para as visitas.
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Para participar, é preciso fazer inscrição prévia pelos telefones (21) 3874-1808 e (21) 3874-1214 ou pelo e-mail [email protected]. Os ingressos para o Jardim podem ser comprados na bilheteria ou pelo site do Jardim Botânico. O guia levará os visitantes a cada uma das 11 árvores gigantes e dará explicações sobre nome, procedência, uso de cada exemplar delas (marcenaria, ornamentação ou alimentação. Não há limite de idade para as visitas.
Emissões
Dados preliminares do estudo mostram que a maior sumaúma do JBRJ, com 40,01 metros de altura, acumula 12 toneladas de carbono. Isso significa que a árvore, sozinha, evita a emissão na atmosfera de 12 toneladas de carbono. “Era a árvore favorita do [maestro e compositor] Tom Jobim”, destacou Camila. A sumaúma é uma planta tropical da ordem Malvales e da família Malvaceae, nativa do México, da América Central, das Caraíbas, do norte da América do Sul e da África Ocidental. É a árvore oficial de Porto Rico.
As árvores gigantes desempenham papel ecológico importante nas florestas. Sobre seus imensos galhos, várias espécies de plantas e animais sobrevivem, em consequência do microclima específico que envolve umidade e luminosidade. Servem também como abrigos e suporte para ninhos.
Depois do mogno africano, a segunda árvore mais alta é uma das famosas palmeiras-imperiais (Roystonea oleracea), nativas do Caribe, com 48,1 metros.
As demais árvores gigantes do arboreto são a faveira-branca (Parkia multijuga Benth), com 36,9 m, nativa da América do Sul; a alfarrobeira-africana (Parkia biglandulosa Wight & Arn), com 37 m, nativa de Bangladesh e Myanmar; o jequitibá-rosa (Cariniana legalis (Mart.) Kuntze), que alcança no arboreto 31 m e é endêmica do Brasil; a fava-de-bolota (Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp), com 34,5 m, nativa da América Latina; o eucalipto-da-tasmânia (Eucalyptus globulus Labill), com 39,5m, que pode alcançar até 70m na natureza, nativa da Austrália e Tasmânia; o durião (Durio zibethinus L.), espécime com 33,03 m, com distribuição no Sudeste da Ásia; o pau-mulato (Calycophyllum spruceanum (Benth.) K. Schum.), com 29,62 m, nativa da América do Sul; o Okoume (Aucoumea klaineana Pierre), com 36,35 m, nativa da Africa Tropical Central.
Descobertas
As árvores gigantes mais conhecidas no mundo são as sequoias, que crescem no oeste dos Estados Unidos. Podem alcançar mais de 100 metros de altura.
No Brasil, foram descobertos recentemente na Amazônia, entre os estados do Amapá e Pará, espécimes de angelim-vermelho (Dinizia excelsa), com 88 metros de altura e 9 metros de diâmetro, com estimativa de mais de 400 anos.