Jogo do Tigre: Deolane Bezerra e vários famosos são investigados pela policia civil por lavagem de dinheiro

Influenciadores São Investigados pela Polícia Civil por Envolvimento em Fraude no ‘Jogo do Tigre’ e Lavagem de Dinheiro

Dayanne Bezerra, Deolane Bezerra, Débora Paixão, Gessica Lay, Chris Dias e MC Gebê na mira policial (Reprodução)

Descubra os detalhes chocantes do escândalo do “Jogo do Tigre”, onde influenciadores e famosos, incluindo Deolane Bezerra e MC Gebê, são investigados pela Polícia Civil por lavagem de dinheiro e crimes financeiros. Uma rede de sinais em redes sociais leva a apostadores a sites de jogos de azar, parte de um amplo esquema de lavagem de dinheiro. A Justiça solicitou o bloqueio de perfis, incluindo Bruno Alexssander, Rudny Damasceno e Kabrinha, em uma resposta decisiva ao crime digital.

A Polícia Civil do Estado de São Paulo está empenhada em desvendar um esquema que envolve diversos influenciadores digitais, incluindo a renomada advogada Deolane Bezerra, sua irmã Dayanne Bezerra, o popular funkeiro MC Gebê e a influenciadora Débora Paixão. Sob acusações de associação criminosa, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, esses influenciadores estão sendo minuciosamente investigados pela 3ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas do DEIC.

Os famosos são suspeitos de utilizar suas plataformas nas redes sociais, como Instagram e Facebook, para promover os chamados “sinais”, links que indicam aos seguidores em qual banca virtual e momento preciso realizar apostas. Prometendo retornos financeiros elevados, os influencers, segundo a denúncia, direcionam o público para sites especializados em jogos de azar, lucrando com uma porcentagem sem assumir responsabilidades pelos pagamentos dessas plataformas.

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A Denúncia e os Nomes Envolvidos

A exclusividade da informação foi obtida pela coluna Erlan Bastos EM OFF, que teve acesso ao documento apresentado pela equipe policial. Nomes como Deolane Bezerra, Dayanne Bezerra, Débora Paixão, MC Gebê, Alannis Proença, Emerson Preto e Alyne Lary são citados como supostos envolvidos no esquema. O relatório policial ressalta que esses “oportunistas com anseio de ganhar dinheiro ilegalmente” utilizam as redes sociais para realizar jogos de azar sem autorização.

Os Detalhes do Esquema Desvendados

A Polícia Civil detalha como o crime é executado, apontando que o esquema inicia com anúncios e postagens indicando ao comprador o momento certo para apostar. Esses sinais são disponibilizados por meio de links nos stories ou no feed de cada perfil, levando os internautas a realizar depósitos na esperança de obter lucros financeiros. A prática, considerada ilegal no Brasil, coloca não apenas os apostadores, mas também quem promove os jogos de azar, sujeitos a penalidades que variam de multas à prisão.

Lavagem de Dinheiro e a Atuação do COAF

Rochelle Pastana Ribeiro Pasiani, coordenadora-geral de Inteligência Financeira do COAF, destaca que esse processo de jogos de azar está vinculado a um imenso esquema de lavagem de dinheiro. Empresas financeiras com CNPJs fictícios são criadas para intermediação de pagamentos, recebendo transferências digitais de fraudadores. Esses valores são, então, transferidos para instituições de câmbio e, muitas vezes, para empresas de fachada no exterior. O dinheiro “lavado” retorna ao Brasil, completando o ciclo.

O Pedido de Bloqueio de Perfis na Justiça

Diante da gravidade da situação, a Polícia Civil solicitou à Justiça o bloqueio dos perfis de diversos influenciadores envolvidos, incluindo Bruno Alexssander, Rudny Damasceno, Kabrinha, Nathália Coelho, Débora Paixão, Chrys Dias, MC Gebê, Guizeira, Nikolas Lobo, Gessica Lay, Alannis Proença, entre outros. Todos são acusados de explorar jogos de azar, e o bloqueio de seus perfis nas redes sociais visa interromper a disseminação desse esquema ilícito.