Jovem baleada em SP: ‘Pai, vem me buscar na escola, eu levei um tiro’

Relato emocionante do pai e detalhes do ataque na Escola Estadual Sapopemba

O cenário de terror se abateu sobre a Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, quando um ataque deixou jovens feridos e uma vítima fatal. A tragédia abalou famílias e a comunidade escolar, trazendo à tona histórias de coragem e sobrevivência. Neste artigo, traremos detalhes do ataque e relatos emocionantes, revelando o momento em que um pai recebeu a ligação desesperada de sua filha baleada.

O pai de uma das adolescentes feridas, Emily Vitória, compartilhou um relato angustiante sobre o momento em que foi informado sobre o ataque. Alessandro Silva, pai de Emily, foi surpreendido por uma ligação que nenhum pai deseja receber. Sua filha, com voz trêmula, disse: “Pai, vem na escola, que eu tomei um tiro.”

O choque e a incredulidade inicial de Alessandro deram lugar ao desespero quando Emily reafirmou a gravidade da situação. Ele se dirigiu imediatamente à escola, encontrando um cenário de caos e medo. Ao chegar, viu a triste cena de uma jovem caída no chão, envolta em uma poça de sangue.

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Emily, uma adolescente de 16 anos, foi atingida por dois tiros que atravessaram seu corpo. Apesar da gravidade dos ferimentos, os médicos optaram por liberá-la para casa, evitando assim o risco de infecções hospitalares. Atualmente, seu estado de saúde é estável, e a expectativa é que ela receba alta em breve.

A triste perda de Geovana Bezerra da Silva

A tragédia atingiu em cheio a família de Geovana Bezerra da Silva, de 17 anos, que não sobreviveu aos ferimentos na cabeça. Sua avó, Luzia de Carvalho Silva, descreveu a alegria recente da jovem, que havia começado um curso remunerado e recebido seu primeiro salário. Luzia recordou: “Ela estudava de manhã e tinha começado a fazer um curso. Foi o primeiro salário que ela recebeu. Ela ficou tão feliz que ia estudar mais. Não tem nem o que falar.”

A perda de Geovana deixa um vazio irreparável na família e na escola. Sua história de superação e ambições interrompidas comove a todos que a conheceram.

Outros feridos: relatos de sobrevivência

Além de Emily e Geovana, outro aluno ferido durante o ataque foi Fernanda Ribeiro. Nas redes sociais, ela compartilhou sua história de sobrevivência, revelando que foi atingida por dois tiros. Em sua publicação, Fernanda expressou o sentimento de renascimento após o terrível episódio. Felizmente, ela passa bem, e sua força inspira a todos.

Gabriel Raimundo Polloni da Silva, um estudante de 18 anos, também escapou por um triz. Embora tenha sofrido ferimentos ao tentar fugir do ataque, ele não foi atingido pelos disparos. Seu relato sobre os momentos de pânico e desespero no interior da escola é arrepiante: “Eu estava bem próximo dos disparos e a gente começou a se abaixar e a ligar para a polícia, tudo ao mesmo tempo. Assim que todo mundo começou a ir embora, eu caí no meio das carteiras e machuquei mais a mão, com mais um corte.”

A história de sobrevivência de Gabriel e Fernanda, assim como a triste perda de Geovana, destacam a importância de um debate contínuo sobre segurança nas escolas e o impacto profundo que a violência pode ter sobre a comunidade escolar.

Uma comunidade unida na superação

O ataque na Escola Estadual Sapopemba abalou a todos, mas também trouxe à tona a resiliência e a solidariedade da comunidade escolar. As histórias de sobrevivência e o apoio mútuo demonstram a força que emana em momentos de adversidade.

É crucial que, além de lidar com as consequências imediatas desse ataque, a sociedade se una para discutir medidas que possam prevenir futuras tragédias. A segurança nas escolas e o apoio emocional aos alunos são questões que merecem atenção contínua.

Nossos pensamentos estão com as vítimas, suas famílias e a comunidade da Escola Estadual Sapopemba neste momento difícil.