Líderes de quadrilha que cometia crimes cibernéticos contra prefeituras são presos em operação no litoral de SP

Criminosos usavam as informações para fazer transferência bancárias e via PIX. O grupo teria lucrado cerca de R$3 milhões com os ataques.

Líderes de quadrilha que cometia crimes cibernéticos contra prefeituras são presos em operação no litoral de SP — Foto: Reprodução / TV Globo
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Quatro integrantes de uma quadrilha que praticava crimes cibernéticos contra prefeituras do interior de São Paulo foram presos, nesta terça-feira (18), em cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. As prisões fazem parte da Operação Per Saltum, da Polícia Civil, que ocorreu em várias cidades do estado.

Segundo a Polícia Civil, a ações começaram por volta das 5h e os policiais tinham o objetivo de cumprir 50 mandados judiciais, sendo 36 mandados de busca e apreensão no Estado de São Paulo e 14 prisões temporárias. Na Baixada Santista, as equipes cumpriram cinco mandados de prisão.

Os policiais prenderam cinco criminosos em Praia Grande, um em Santos e um em São Vicente. Segundo a Polícia Civil, o alvo de um mandado de prisão já se encontrava preso por outro crime.

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Delegado Everson Contelli responsável pela operação Per Saltum — Foto: Polícia Civil

Crime cibernético

 

A Operação tem o objetivo de combater uma organização criminosa que atua em sete prefeituras do Estado de São Paulo e Minas Gerais. De acordo com o delegado responsável Evérson Contellios, os trabalhos tiveram início a partir de uma fraude contra a Prefeitura de Pirapozinho, no interior de São Paulo, em junho de 2021. O ataque ocasionou o prejuízo de R$ 2,5 milhões à administração pública.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, a quadrilha realizavam golpes para conseguir senhas pessoais e acessos as redes sociais. Com os dados, os criminosos usavam as informações para fazer transferência bancárias e via PIX. O grupo teria lucrado cerca de R$3 milhões com os ataques.

Per Saltum

 

A operação é uma alusão a complexidade financeira e de recuperação de ativos. Na criminalidade cibernética, o modus operandi da transferência de valores ocorre através do sistema PIX, denominado pelo delegado de Medidas Assecuratórias Per Saltum.

Fonte: G1