Lula promete ‘duras consequências’ da lei contra terror e violência: ‘Democracia para sempre’

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Por Bernado Mello, Lucas Mathias e Marlen Couto — Rio

Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva discursa no Congresso Foto: Mauro Pimentel / AFP

Em seu primeiro discurso do terceiro mandato como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pregou neste domingo uma reconstrução do país e da democracia. Lula repetiu o discurso de posse de 2003, quando assumiu pela primeira vez o cargo, ao enfatizar que seu governo terá como compromisso o combate à fome, tema que apontou como “sintoma da devastação no país nos anos recentes”.

— Vinte anos atrás, iniciei o discurso de posse com a palavra mudança. Disse naquela ocasião que a missão de minha vida estaria cumprida quando cada braseiro pudesse fazer três refeições por dia. — relembrou Lula. —Ter que repetir este compromisso hoje diante do avanço da miséria e da fome que havíamos superado é o mais grave sintoma da devastação no país nos anos recentes. Hoje, a mensagem ao país é de esperança e reconstrução.

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O petista também usou sua fala no plenário da Câmara para pregar “democracia para sempre” e indicou que seu mandato não terá “nenhum ânimo de revanche”, mas que “quem errou responderá por seus erros”.

— Não temos nenhum ânimo de revanche, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros, com direito à ampla defesa dentro do devido processo legal. Ao ódio responderemos com amor, à mentira com verdade, ao terror e violência com as leis e suas mais duras consequências. Antes dizíamos “ditadura nunca mais”. Depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer: “Democracia para sempre”. Para confirmar essas palavras, teremos de reconstruir em bases sólidas a democracia em nosso país — afirmou o petista.

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Fonte: O Globo