O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em reunião no Palácio do Alvorada com os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as explosões na Praça dos Três Poderes, que ocorreram na noite desta quarta-feira. O encontro, também com a presença do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, ocorre no contexto de um inquérito instaurado para apurar o ocorrido. O caso é tratado como grave, dada a natureza dos ataques e o impacto nas instalações de um órgão público federal.
Explosões causam pânico na Praça dos Três Poderes
As explosões, que atingiram a região da Praça dos Três Poderes, resultaram em um cenário de pânico e caos. Um carro foi incendiado e uma pessoa morreu no local. A situação levou à evacuação imediata do STF e ao cerco policial na área. A Polícia Federal foi acionada para investigar o incidente, que teve como foco uma área de grande importância para a política e a segurança do país.
A Polícia Civil também está envolvida na apuração dos fatos, com o caso sendo tratado com a máxima prioridade devido ao impacto no espaço público federal. O incidente gerou especulações sobre os possíveis responsáveis pelas explosões, embora as investigações estejam apenas começando. O ministro Alexandre de Moraes, que é relator de casos relacionados aos atos antidemocráticos e ao golpe de 8 de janeiro, pode assumir a relatoria do caso, dada a gravidade dos acontecimentos.
PF instaura inquérito e Moraes deve assumir investigação
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, determinou que fosse instaurado um inquérito para apurar as circunstâncias das explosões. A motivação para a criação do inquérito é o fato de as explosões terem ocorrido em um órgão público federal, o que caracteriza o ato como grave e de interesse nacional. Além disso, o fato de o STF ter sido atingido diretamente pela situação aumenta ainda mais a seriedade das investigações.
De acordo com fontes próximas, o ministro Alexandre de Moraes, já responsável por outros inquéritos de grande repercussão, como os relativos aos atos antidemocráticos e ao episódio de 8 de janeiro, pode ser indicado para a relatoria desse caso. A decisão de enviar o caso para o STF é tomada “por prevenção”, dada a complexidade do incidente e sua relação com questões políticas de maior escala.
STF evacuado e medidas de segurança aumentadas
Como medida preventiva, o STF foi evacuado imediatamente após as explosões. A segurança na região foi reforçada com a presença de forças policiais e militares, que isolaram a área para garantir que não houvesse mais incidentes ou novos ataques. A evacuação do Supremo reflete a gravidade do incidente e a necessidade de preservar a integridade das instituições públicas e seus membros.
O Palácio do Planalto também se encontra sob vigilância, já que o ataque ocorre em um momento delicado para a política brasileira. A Polícia Militar e a Polícia Federal continuam em operação, enquanto o governo federal acompanha de perto o desdobramento das investigações e trabalha para garantir a segurança das autoridades.
Investigação em andamento e possíveis desdobramentos
A investigação está em seus estágios iniciais, com a Polícia Civil e a Polícia Federal ainda reunindo informações sobre as explosões. As primeiras evidências indicam que o incidente não foi acidental e pode envolver um atentado planejado. No entanto, ainda é cedo para afirmar as motivações por trás do ataque, e as autoridades estão sendo cautelosas nas declarações.
O ministro Alexandre de Moraes, como relator de casos envolvendo crimes contra a ordem democrática, provavelmente desempenhará um papel central na coordenação e acompanhamento do inquérito. A expectativa é que novas informações sobre o caso sejam divulgadas nas próximas horas, à medida que as investigações se aprofundam.