A jornalista Marina Machado recebe o pianista Marcelo Bratke no programa Sem Censura desta segunda-feira (1º), na TV Brasil. O músico e futuro maestro faz um apanhado de sua trajetória e conta como superou a dificuldade de ter nascido praticamente cego e conseguiu conquistar uma carreira bem sucedida na música.
Bratke nasceu em São Paulo em 1960. Já em sua estreia na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em 1976, ele ganhou o prêmio revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1988, debutou nos palcos europeus no Festival de Salzburg, na Áustria, e, em 1991, foi morar em Londres, na Inglaterra.
O músico criou o projeto Villa-Lobos Worldwide, em 2004, para divulgar a música daquele que é considerado um dos maiores compositores brasileiros. No mesmo ano, criou o programa educacional profissionalizante Camerata Brasil, uma orquestra formada por jovens músicos eruditos e populares, vindos de áreas vulneráveis, que fez mais de 300 concertos no Brasil e no exterior.
Em parceria com a artista visual Mariannita Luzzati, com quem é casado, idealizou o projeto Cinemúsica, um concerto multimídia que vem sendo apresentado tanto em penitenciárias brasileiras como em salas de concertos internacionais.
Desde 2015, Bratke apresenta o programa semanal Alma Brasileira, sobre Villa-Lobos, na Rádio Cultura FM, de São Paulo. Em 2017, realizou para o canal de TV Arte 1 uma série de oito documentários sobre o compositor intitulada “O Tempo e Música – Villa-Lobos”. Em 2021, dirigiu e apresentou uma série de documentários intitulada “Música No Meu Jardim” sobre Bach, Mozart, Beethoven e Chopin.
Bratke tinha 44 anos de idade quando, em 2004, se submeteu a uma cirurgia para se recuperar de problema congênito de visão do qual sofria. Desde então, passou enxergar com 90% da visão de um olho e 10% do outro. Antes disso, o pianista era quase deficiente visual e precisou desenvolver memória auditiva para aprender a tocar.
Esta edição do Sem Censura conta com a contribuição dos debatedores convidados José Roberto Walker, publicitário e produtor cultural, e Cláudio Cruz, maestro e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo.
O programa vai ao ar às segundas-feiras, às 21h, logo após a novela A Terra Prometida, com transmissão para todo o país em TV aberta por intermédio das emissoras afiliadas à Rede Nacional de Comunicação Pública-TV, gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e por outras plataformas, como Facebook, Twitter e Youtube, por onde o público pode participar usando a hashtag #SemCensura.
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Sem Censura – Marcelo Batke
Segunda-feira (1), às 21h, na TV Brasil
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