Marta celebra Copa do Mundo de 2027 no Brasil e defende 1º jogo no RS

Eleita por seis vezes pela Fifa a melhor jogadora do mundo, Marta celebrou nesta sexta-feira (17) a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027 e defendeu que a primeira partida seja disputada no Rio Grande do Sul, que foi devastado por enchentes nas últimas semanas.

“Fiquei muito feliz com a notícia e tenho certeza de que a Copa do Mundo Feminina de 2027 será um sucesso, e o povo brasileiro, como sempre, estará de braços abertos para receber a comunidade mundial do futebol”, afirmou a meia-atacante de 38 anos em sua rede social. “Se fosse possível, gostaria que a primeira partida da seleção brasileira fosse no Rio Grande Sul. O Estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho merecem”, acrescentou.

Nesta sexta-feira (17), a Defesa Civil do Estado informou que subiu para 154 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes no Estado, acrescentando que as equipes de resgate ainda procuram por 98 pessoas desaparecidas.

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Vitória sobre candidatura europeia

O Brasil foi escolhido para sediar a Copa feminina de 2027 pelo congresso da Fifa superando a proposta conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha para se tornar o primeiro país sul-americano a realizar o torneio.

A candidatura brasileira recebeu o apoio de 119 associações membros do congresso da Fifa para sediar a 10ª edição da competição, em comparação com 78 votos para a candidatura europeia.

Em vídeo divulgado pela candidatura brasileira, Marta, que já anunciou que este ano será seu último com a camisa da seleção, chorou com a escolha do Brasil como sede do Mundial, torneio que ela disputou por seis vezes e do qual é a maior artilheira, com 17 gols.

“Jogar uma Copa do Mundo em casa é o sonho de tantas meninas no Brasil. Por isso quero agradecer a todos que fizeram parte dessa conquista, e vamos seguir juntas construindo o futuro que o futebol de mulheres no Brasil, na América do Sul e no mundo merece”, declarou Marta.

A Fifa disse que os 10 estádios definidos pelo Brasil para a Copa feminina foram construídos e configurados especificamente para grandes torneios, tendo sediado a Copa do Mundo masculina de 2014, e que a candidatura tinha uma forte posição comercial e compromisso governamental.