Corpo de Éllida Ferreira, de 26 anos, foi encontrado próximo a um córrego em SP, com mãos e pés amarrados; o marido foi preso
REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
O irmão da professora Éllida Ferreira, de 26 anos, morta pelo marido e encontrada na segunda-feira (7) com as mãos e os pés amarrados, afirmou nas redes sociais que o suspeito “matou ela na frente do bebê e ainda foi na casa da minha família almoçar”.
O marido, identificado como Luis Paulo dos Santos, foi preso nesta quarta-feira (9) logo após ter prestado depoimento no DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa). Ele contou à polícia, inicialmente, que a mulher estava a caminho da rodoviária do Tietê para viajar para Campinas, no interior de São Paulo, onde a mãe dela mora.
Valdir Anderson Lima, irmão de Éllida, também afirmou na publicação feita nas redes que a justiça foi feita e que desde o começo sabia que o cunhado havia cometido o crime. Também o chamou de “vagabundo”, “lixo” e “assassino”.
Luis Paulo chegou a mostrar à polícia uma conversa com a esposa. Nas mensagens, aparentemente simuladas, ela diz que a bateria estava em 5%, e eles trocam declarações de amor. Sem contato com a mulher, ele, então, ligou para a sogra e a cunhada, que informaram que Éllida não havia chegado.
Luis, que é professor de artes marciais, também não apareceu no velório da própria esposa, ocorrido na terça-feira (8). De acordo com as informações de uma irmã, ele estava muito abalado e passando mal.
O assassino havia sido chamado para depôr logo depois que o corpo da mulher foi encontrado, mas não compareceu à delegacia. A mãe e irmã da vítima passaram à polícia as informações que tinham e foram liberadas. Luis teria sido o último a ser ouvido.
O casal estava junto havia três anos e tinha um filho de seis meses, que está com a avó paterna.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.
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