Morreu ontem (29), aos 85 anos, o cineasta, ator, roteirista e produtor Maurice Capovilla. Segundo informações da família, ele faleceu em casa, no Rio de Janeiro. Capovilla, que sofria de Alzheimer há cinco anos e já não falava nem andava mais, estava acamado. O corpo de Capô, como era chamado, será cremado hoje (30) no Crematório da Penitência, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. O velório está marcado para as 15h, quando está prevista a chegada do corpo à Capela 5.
Capô nasceu em 1936, na cidade paulista de Valinhos e estreou como cineasta nos anos 1960, dirigindo o curta-metragem “União”, em 1962. Ele também dirigiu o documentário “Subterrâneos do futebol”, de 1964. O primeiro longa-metragem foi “Bebel, garota propaganda” em 1968, com roteiro escrito por ele mesmo. Capovilla se baseou no conto “Bebel que a cidade comeu”, de Ignácio de Loyola Brandão.
Nos anos 1970 dirigiu as séries Globo Shell e o programa Globo Repórter, da TV Globo. Nos anos 1980, foi diretor de núcleo da Rede Bandeirantes. Seu último filme de longa-metragem como diretor e roteirista foi “Harmada”, em 2003 e em 2005 trabalhou pela última vez como ator no filme Donde comienza el camino”.
O cineasta era casado há 39 anos com Marília Alvim, com quem não teve filhos. Do primeiro casamento ele deixa Lia, Matias e Adriana do primeiro casamento, e do segundo, Mayra.