Morto por Asfixia com Nitrogênio, Agonizou por 22 Minutos, Diz Pastor: “Show de Horror”

Pastor Jeff Hood descreve método de execução inédito como a pior coisa que já testemunhou, enquanto condenado falece em drama extremamente real

Kenneth Eugene Smith — Foto: Alabama Department of Corrections

No que pode ser considerado um capítulo sombrio na história da pena capital, Kenneth Eugene Smith tornou-se a primeira pessoa a ser executada por hipóxia com nitrogênio, um método que se revelou tão brutal quanto inédito. O pastor Jeff Hood, mentor espiritual de Smith, descreveu a experiência como um ‘show de horrores’, superando até mesmo os mais aterradores filmes de terror.

Ao contrário das expectativas, a execução por nitrogênio foi marcada por uma provação de 22 minutos, levando o condenado a uma agonia inimaginável. Hood, presente na câmara de execução na prisão William C. Holman, relatou que a aplicação do gás nitrogênio 100 por cento resultou em convulsões e momentos de extrema aflição para Smith.

O método, considerado por defensores dos direitos humanos como cruel, consistiu na colocação de uma máscara de gás no rosto do condenado, seguida pelo lento sufocamento causado pelo nitrogênio. O pastor afirmou que os funcionários da prisão ficaram atônitos ao perceberem que o processo se estendeu além do previsto, gerando um ambiente de choque e trauma.

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“Quando ligaram o nitrogênio, ele começou a ter convulsões, subiu na maca várias vezes e sacudiu a maca inteira”, disse Hood. Às 20h07, a execução teve início, levando a esposa do condenado a expressar sua angústia de forma visceral. Smith foi oficialmente declarado morto às 20h25, após agonizantes 22 minutos.

Kenneth Eugene Smith e o reverendo Jeff Hood — Foto: reprodução/facebook
Kenneth Eugene Smith e o reverendo Jeff Hood — Foto: reprodução/facebook

O pastor enfatizou o caráter tortuoso da execução, destacando que Smith continuou respirando por um período adicional após a administração do gás nitrogênio, desencadeando um sofrimento inimaginável. A perplexidade dos agentes penitenciários foi evidente, revelando uma inesperada reviravolta no procedimento. Autoridades estaduais na sala de execução demonstraram nervosismo, evidenciando a surpresa com o desenrolar adverso do evento.

Kenneth Eugene Smith, condenado à morte em 1996 pelo assassinato ocorrido em 1988, protagonizou um episódio que chocou pela brutalidade do método e pelas circunstâncias que envolveram sua execução. Um crime pelo qual recebeu o pagamento de US$ 1.000, revelando uma trama macabra que culminou em uma execução sem precedentes.