Nos últimos anos, a presença feminina tem aumentado, gradativamente, em áreas de liderança, no mundo corporativo. A equidade de gênero tornou-se um fator determinante nas empresas. Porém, o número de mulheres em cargos de comando ainda está abaixo do ideal.
Em Niterói, o São Francisco Hospital e Maternidade possui, atualmente, um quadro de 436 funcionários, sendo 28 em cargos de liderança, com 78% deles ocupados por mulheres, no controle de operação.
Ariane Torres, gerente administrativa do Hospital, comenta o que isso representa para ela: “Me sinto extremamente realizada em influenciar as pessoas a buscar melhores resultados para a instituição. Aqui conseguimos ter voz ativa e somos ouvidas, o que é muito importante no mundo em que vivemos. Sou grata por levar ideias, valores, experiências aos nossos demais colaboradores e ser respeitada em todas as trocas, sem nunca ser diminuída ou desvalorizada, isso muda tudo.” afirma.
A igualdade de gênero é um tópico necessário que, nos últimos anos, tem dominado as pautas nos mais variados setores da sociedade.
Mulheres eram alienadas dos direitos básicos, impedidas de tomar qualquer decisão significativa. Mesmo depois da inserção das mulheres no mercado de trabalho, elas permaneciam ocupando, exclusivamente, posições auxiliares.
Com o passar do tempo, a situação mudou, mas ainda há muito a melhorar. Apesar das mulheres, atualmente, terem mais chances de se capacitar e de ocupar posições de liderança, elas ainda são minoria em cargos de administração e recebem, em média, 22% a menos que os homens, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O que muitas empresas não sabem é que, segundo McKinsey Study, instituições que optaram por incluir mulheres em cargos decisores, têm obtido aumento em seu faturamento de até 70%, devido à resiliência e empenho demonstrados através da liderança feminina.