Mundial de Clubes: brasileiras pioneiras integram arbitragem da final

Primeiras mulheres a comandarem um jogo masculino profissional em um torneio organizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), as brasileiras Edina Alves Batista e Neuza Back foram relacionadas para trabalharem na final da edição 2020 do Mundial de Clubes, entre Bayern de Munique (Alemanha) e Tigres (México). A partida começa às 15h (horário de Brasília) desta quinta-feira (11), no estádio Cidade da Educação, em Doha (Catar).

A arbitragem será do uruguaio Esteban Ostojich, com auxílio dos compatriotas Nicolas Taran e Richard Trinidad. Edina foi escalada como quarta árbitra e Neuza será assistente reserva. O colombiano Nicolas Gallo será o árbitro de vídeo (VAR), com apoio do chileno Julio Bascuñan.

No último domingo (7), a vitória do Al Duhail (Catar) sobre o Ulsan Hyundai (Coreia do Sul) por 3 a 1, valendo o quinto lugar do Mundial, teve arbitragem de Edina e Neuza como primeira assistente. A argentina Mariana de Almeida completou o trio de arbitragem 100% feminino, inédito em um jogo profissional masculino da Fifa.

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A decisão será a quarta partida com participação das brasileiras neste Mundial. Além do jogo pelo quinto lugar, elas trabalharam na abertura (Tigres x Ulsan Hyundai) e na semifinal entre Bayern e Al Ahly (Egito) exercendo as mesmas funções que exercerão na final desta quinta: Edina como quarta árbitra e Neuza como assistente reserva.

A dupla foi indicada para o Mundial no fim do ano passado. Em 2019, ao lado de Tatiane Saciliotti, elas formaram um dos trios de arbitragem da Copa do Mundo Feminina, disputada na França. Uma das partidas em que trabalharam foi a semifinal entre Inglaterra e Estados Unidos. No mesmo ano, Edina se tornou a primeira mulher após 14 anos a comandar uma partida da Série A do Campeonato Brasileiro, atuando como árbitra principal no duelo entre CSA e Goiás.