Tremor submarino atinge mesma área do desastroso evento de 1º de janeiro
Saiba mais sobre o recente terremoto de magnitude 6 no Japão, que atingiu a mesma área do desastre de 1º de janeiro. Autoridades enfrentam desafios em meio às condições climáticas adversas. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, faz apelo urgente para resolver a situação das comunidades isoladas. Leia mais sobre as operações de resgate e os esforços do governo para transferir desalojados. Leia mais
O Japão enfrenta mais um desafio sísmico, desta vez com um novo terremoto de magnitude 6 na escala Richter, ocorrido nesta terça-feira (9). A Agência France Presse reporta que o tremor foi registrado na mesma área do desastre ocorrido em 1º de janeiro, porém, desta vez, sua origem estava debaixo d’água, a menos de 60 quilômetros a oeste da ilha japonesa de Sado. O evento foi seguido por uma réplica de 3.9, intensificando a preocupação das autoridades locais.
Segundo as informações atualizadas, o terremoto submarino foi sentido pouco antes das 18h (hora local), gerando apreensão nas comunidades impactadas anteriormente. O Japão já enfrentava os resultados catastróficos do tremor de 1º de janeiro, que atingiu magnitude 7,5 na península de Noto, causando a morte de 202 pessoas, com 102 ainda desaparecidas. O desastre também resultou em mais de 1.200 réplicas, desabamento de edifícios, incêndios e danos em infraestruturas.
Passada uma semana, mais de 3 mil habitantes da península de Noto permanecem isolados, enfrentando dificuldades adicionais devido às condições climáticas adversas. Chuvas e neve bloqueiam estradas, provocam deslizamentos de terras e complicam as operações de resgate. Atualmente, mais de 28 mil pessoas estão abrigadas em cerca de 400 locais de acolhimento, alguns dos quais estão superlotados, enfrentando escassez de comida e aquecimento.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, fez um apelo urgente aos ministros para que resolvam a situação das comunidades ainda isoladas na península de Noto e continuem incansavelmente com as operações de salvamento. O governo busca transferir os desalojados para centros fora das áreas afetadas, onde o fornecimento de bens essenciais não é um problema.
Com o sismo de 1º de janeiro já considerado o mais grave no Japão desde 2011, quando um terremoto de magnitude 9 desencadeou um tsunami, resultando em mais de 20 mil mortos e no desastre nuclear de Fukushima, o país enfrenta novamente a necessidade de resiliência e resposta rápida diante de uma nova tragédia.
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