No último sábado (6), um ataque a tiros em um shopping movimentado em Allen, no Texas, chocou a população local e deixou o país mais uma vez de luto. De acordo com as autoridades, o atirador, que agiu sozinho, matou oito pessoas e feriu outras sete antes de ser abatido por um policial do lado de fora do estabelecimento.
O ataque aconteceu durante a tarde, em um dos horários de maior movimentação do shopping, que fica a 40 km de Dallas. A polícia foi chamada e rapidamente cercou o local. O atirador foi neutralizado por um policial que estava do lado de fora do estabelecimento, após ter ouvido os tiros. As autoridades ainda investigam as motivações do atirador.
As vítimas do ataque foram encaminhadas para hospitais da região, com idades entre 5 e 61 anos. Oito delas não resistiram aos ferimentos e morreram. Já os bombeiros afirmaram terem socorrido nove feridos, sendo que dois morreram. “Ele ouviu tiros e neutralizou o suspeito”, descreveu Brian Harvey, do departamento de polícia. “Também chamou ambulâncias.”
O governador do Texas, Greg Abbott, lamentou o ocorrido e chamou o tiroteio de “tragédia indescritível”. Infelizmente, este não é um fato isolado nos Estados Unidos. De acordo com o Gun Violence Archive, grupo que faz um levantamento de tiroteios em massa, este é o maior número de casos registrados no país desde 2016. Foram 198 casos contabilizados desde o início do ano, com quatro ou mais pessoas feridas ou mortas, excluindo o atirador.
O ataque no shopping de Allen reacende o debate sobre o controle de armas nos Estados Unidos, que há muito tempo vem sendo discutido no país. Muitas pessoas questionam a facilidade de acesso às armas e pedem por uma legislação mais rigorosa.
Enquanto isso, a cidade de Allen e o estado do Texas se recuperam da tragédia e as autoridades trabalham para investigar as circunstâncias do ataque.