Cheias fazem 82 desalojados, tempo volta a agravar esta quarta-feira

A chuva forte causou esta terça-feira 82 desalojados em Portugal continental, que terá novo agravamento meteorológico na quarta-feira, entre as 09:00 e as 18:00, com chuva persistente e pontualmente forte.

Balanço feito esta noite pelo comandante da Proteção Civil.

O balanço, o segundo do dia, foi feito pelo comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, Oeiras.

Aos 82 desalojados – distribuídos pelos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e Castelo Branco – acrescem mais 17 pessoas que terão de ser retiradas, por precaução, das suas casas, na Trafaria, concelho de Almada, precisou André Fernandes.

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No concelho do Seixal ficaram desalojadas 34 pessoas, enquanto no de Coruche 14, no de Loures 12 e no de Odivelas sete, enumerou. A ANEPC registou, ainda, um ferido ligeiro, em Alcântara, Lisboa.

Segundo o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, prevê-se para Portugal continental um novo agravamento do estado do tempo na quarta-feira, entre as 09:00 e as 18:00, em que a chuva poderá ser “persistente e pontualmente forte”.

Para a noite de hoje e madrugada de quarta-feira, as previsões meteorológicas apontam para um desagravamento do estado do tempo, com “aguaceiros que poderão ser pontualmente moderados”, apesar do “aumento da agitação marítima”.

Ao todo, a ANEPC contabilizou hoje 2.777 ocorrências, envolvendo 9.481 operacionais e 3.060 meios no socorro de pessoas e reabilitação de áreas afetadas por inundações.

As Forças Armadas e corporações de bombeiros de Santarém, Viseu e Leiria reforçaram os meios de auxílio aos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais e Loures, nomeadamente com equipamento de bombagem de água.

Arronches, Campo Maior, Fronteira e Sousel, no distrito de Portalegre, acionaram os seus planos municipais de emergência. Mantêm-se os alertas efetuados para as bacias hidrográficas do Minho, Lima, Cávado, Ave, Douro, Vouga, Mondego, Tejo e Sado.

De acordo com o balanço da ANEPC, continuam afetados os acessos à Autoestrada 8 (A8) em Frielas, Loures, à Radial de Benfica, em Lisboa, e o troço do IP2 entre Monforte e Elvas, no distrito de Portalegre.

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