Bombardeios na Faixa de Gaza e Israel continuam, enquanto o Hezbollah reivindica ataques em solidariedade aos palestinos. A escalada de violência preocupa a comunidade internacional.
O conflito entre Israel e o Hamas entrou em seu segundo dia no domingo (8), registrando mais de 1.120 mortes, sendo 700 em Israel, 413 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. A violência escalou quando o Hamas lançou 5 mil foguetes contra o território israelense, resultando em um dos maiores ataques que Israel enfrentou nos últimos anos. Agências internacionais relataram que, por terra, ar e mar, membros armados do Hamas invadiram o sul de Israel, atirando em pessoas nas ruas e sequestrando dezenas de israelenses para Gaza.
Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense retaliou lançando bombas na Faixa de Gaza, atingindo alvos ligados ao grupo extremista. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou: “Estamos em guerra e vamos ganhar”. Na madrugada do domingo, novas explosões foram reportadas em Gaza, intensificando os ataques. Militares israelenses também afirmaram que o Líbano lançou ataques ao norte de Israel em solidariedade aos palestinos, sendo reivindicados pelo grupo Hezbollah.
Resposta Internacional e Declaração Oficial de Guerra
O Hezbollah anunciou apoio ao ataque do Hamas, afirmando estar em contato direto com líderes de grupos de resistência. As Forças Armadas de Israel responderam, atingindo um posto do Hezbollah na fronteira com o Líbano. O Gabinete de Segurança de Israel emitiu oficialmente uma declaração de guerra contra o Hamas, permitindo a mobilização de reservistas e uma resposta militar mais intensa.
O conflito entre Israel e Palestina, que remonta a 1947, teve várias tentativas fracassadas de estabelecer a paz. A atual escalada começou com a iniciativa do Hamas de retomar território, resultando em ataques indiscriminados e sequestros. Lideranças do Hamas anunciaram a lançamento de mais de 5 mil foguetes contra Israel, causando estragos em várias regiões.
Operação “Espadas de Ferro” e Apoio Internacional
Diante da ofensiva, o primeiro-ministro israelense convocou uma reunião de emergência e lançou a operação “Espadas de Ferro”. O governo pediu aos cidadãos que seguissem instruções de segurança e permanecessem próximos a espaços protegidos. Israel recebeu apoio dos Estados Unidos e da União Europeia, com o presidente Joe Biden prontamente oferecendo “todos os meios apropriados de apoio”.
O Que é o Hamas?
O Hamas, maior entre os grupos militantes islâmicos palestinos, originou-se em 1987 durante a primeira intifada palestina. Classificado como terrorista por várias potências globais, o grupo defende a Palestina como terra islâmica e rejeita qualquer paz permanente com Israel. Seu estatuto ataca os judeus como povo, alimentando acusações de antissemitismo.
A escalada do conflito preocupa a comunidade internacional, enquanto líderes mundiais buscam soluções para conter a violência e buscar uma paz duradoura na região. O saldo de mais de mil vidas perdidas ressalta a urgência de um cessar-fogo imediato para evitar mais tragédias humanitárias.