O Hamas é uma facção terrorista que mata crianças e civis inocentes; ‘Não é um grupo de resistência’

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O recente ataque do grupo palestino Hamas a Israel, que começou no sábado (7), está marcando um ponto de virada no conflito palestino-israelense, com consequências de longo alcance. Nesta terça-feira (10), foram revelados os nomes das duas primeiras vítimas brasileiras na guerra em Israel após o ataque do grupo extremista Hamas. Bruna Valeanu e Ranani Glazer estavam desaparecidos desde o último sábado, quando uma festa rave em que os dois estavam foi alvo de bombas e a invasão de membros do Hamas.

 As vítimas brasileiras do ataque

Ranani Glazer, de 24 anos, foi a primeira vítima brasileira confirmada no ataque. Ranani estava presente com sua namorada, Rafaela Treistman, e um amigo na rave próxima à faixa de Gaza, quando o ataque aconteceu. Ele conseguiu se abrigar em um bunker, mas infelizmente desapareceu após o abrigo ser invadido. Ranani era natural de Porto Alegre, morava em Israel e tinha prestado serviço militar nas Forças de Defesa Israelenses. Atualmente, ele trabalhava como entregador em Tel Aviv e tinha uma história profissional diversificada, incluindo edição de vídeos e design.

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Uma vida documentada nas redes sociais

Ranani compartilhava sua vida nas redes sociais, onde tinha quase 15 mil seguidores. Suas postagens incluíam registros de sua época na Brigada Golani, uma infantaria do exército israelense. Ele também documentou seu processo de obtenção da cidadania israelense. Além disso, ele demonstrava seu gosto pela música eletrônica, raves e viagens.

A trágica morte de Bruna Valeanu

A morte de Bruna Valeanu, de 24 anos, também foi confirmada. A família da jovem compartilhou a notícia nas redes sociais, deixando uma mensagem emocional. Bruna, nascida no Rio de Janeiro, morava em Petah Tikva e estava cursando faculdade de comunicação e artes. Seu professor de cultura judaica, Fabio Erlich, descreveu-a como uma jovem em busca de uma vida com segurança, afirmando que a vida em Israel, exceto em momentos de guerra, é considerada segura.

O ataque do Hamas e sua gravidade

O ataque do Hamas envolveu cerca de 1.000 militantes que se infiltraram no território israelense, resultando na morte de centenas de soldados e civis e no sequestro de centenas de reféns. Este ato é considerado um dos eventos mais graves desde a guerra árabe-israelense em 1948. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu vingança, enquanto o Hamas se declarou preparado para qualquer cenário.

O Hamas como grupo terrorista

O grupo islâmico Hamas é considerado terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Sua recusa em dialogar com Israel e a oposição aos Acordos de Oslo, que buscavam estabelecer a paz entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), mostram sua abordagem radical e sua determinação em continuar a resistência armada contra Israel.

As justificativas do Hamas

O Hamas alegou que seu ataque foi uma resposta aos ataques às mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa em Jerusalém e ao cerco contínuo a Gaza. No entanto, a comunidade internacional tem condenado veementemente seus métodos violentos e suas ações indiscriminadas, que resultaram em perdas humanas e um impacto devastador na região.

Consequências a longo prazo

Este ataque do Hamas representa um momento significativo no conflito palestino-israelense, com implicações profundas e de longo alcance. Analistas afirmam que a escalada de violência pode mudar permanentemente a dinâmica da região e afetar as perspectivas de paz. A comunidade internacional segue acompanhando de perto essa situação preocupante.