FUZHOU, 25 de julho (Xinhua) – A cidade portuária de Quanzhou, no leste da China, outrora saudada como “a grande e nobre cidade” pelo explorador italiano Marco Polo, ganhou o status de Patrimônio Cultural Mundial da UNESCO no domingo, elevando o número total do país à UNESCO Sítios do Patrimônio Mundial para 56.
A UNESCO aceitou “Quanzhou: Empório do Mundo em Song-Yuan China” como um bem cultural em sua Lista do Patrimônio Mundial em meio à 44ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial realizada em Fuzhou, capital da província de Fujian, no leste da China.
Localizada em planícies estreitas ao longo da costa de Fujian, Quanzhou foi um dos maiores portos do mundo ao longo da histórica Rota da Seda Marítima, principalmente na antiga Dinastia Song da China (960-1279) e na Dinastia Yuan (1271-1368).
A propriedade serial inclui 22 locais de edifícios administrativos e estruturas, edifícios religiosos e estátuas. A propriedade testemunhou comunidades multiculturais, memoriais culturais e monumentos, a produção de cerâmica e ferro, e uma rede de transporte formada por pontes, cais e pagodes que guiavam os viajantes.
“Isso reflete muito a estrutura espacial que combinava produção, transporte e marketing. Demonstra os principais fatores institucionais, sociais e culturais que contribuíram para a espetacular ascensão e prosperidade de Quanzhou como um centro marítimo da rede de comércio do Leste e Sudeste Asiático durante o dia 10 ao século 14 DC “, disse um relatório do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), o órgão consultivo oficial do comitê.
É a segunda vez que a cidade se candidata ao prestigioso título. Em 2018, a nomeação da China como “Monumentos e locais históricos da antiga Quanzhou (Zayton)” foi encaminhada para uma segunda chance quando o comitê se reuniu no Bahrein em 2018.
A China fez ajustes técnicos significativos e reenviou a inscrição como “Quanzhou: Empório do Mundo em Song-Yuan China”, com os 16 locais anteriores incluídos na indicação em série expandida para 22 locais, de acordo com Zhang Lei. Zhang é chefe do departamento de patrimônio cultural mundial da Administração do Patrimônio Cultural Nacional da China e fez os comentários em uma coletiva de imprensa realizada no início deste mês.
A sessão, originalmente agendada para 2020, mas adiada devido ao COVID-19, foi prorrogada até 31 de julho para repassar as agendas de 2020 e 2021. Item final.
Fonte: Xinhua