São Paulo: aumenta o número de abertura de empresas na capital

Ao todo, foram mais de 210 mil empresas abertas nos mais diversos setores, de prestação de serviço, como escritórios de marketing, lava jatos e até mesmo empresas de contabilidade, como a contabiliza 24h, por exemplo.

Esse estudo mostra principalmente que o espírito brasileiro sobrevive, mesmo enfrentando dificuldades, uma vez que logo após uma extensa crise econômica e sanitária, ainda assim há disposição para se reerguer apesar das adversidades.

Um verdadeiro retrato do Brasil. Uma vez que não há empregos, a força trabalhista cria o seu próprio ganha-pão, e a maioria dessas empresas funcionam como MEI ou autônomos. Sendo assim, não são grandes empresas e empreendimentos.

O estudo que foi feito pela Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) leva em consideração diversos fatores, desde o modo de se empreender e a cultura empreendedora que na cidade de São Paulo é muito forte, até mesmo mudanças que ocorreram nesse meio tempo.

Durante a pandemia, a maioria dos serviços tiveram que ser digitalizados, e com isso ficou cada vez menos burocrático abrir uma empresa, podendo ser feito de  maneira mais rápida, sem a necessidade do apoio de outros profissionais e sendo feito pelo próprio empreendedor, basta que tenha um aparelho conectado ao Wi-Fi.

Formas de abrir empresas

A digitalização dos serviços é o caminho para a modernidade nos dias atuais. Devido ao pico da pandemia, muitas pessoas se viram sem emprego, e diante disso subiu o número de empresas que estão sendo abertas no Brasil. 

Existem várias maneiras de abrir uma empresa no país, porém, a mais prática, rápida e sem burocracia hoje em dia é o MEI (Microempreendedor Individual). Essa modalidade possibilita que a pessoa comece a trabalhar por conta própria e de forma totalmente legalizada.

Outra maneira bem interessante e sem praticamente custo algum, é pelo e-commerce, que está crescendo cada vez mais e digitalizando a forma do consumidor comprar. Grande parte do crescimento de vendas online tem ligação com a pandemia da Covid-19, momento em que os estabelecimentos não podiam abrir suas portas e muitos tiveram que se adequar à nova realidade. Isso fez com que os brasileiros tivessem que buscar uma forma de sustento para sua família, já que muitos trabalhadores se viram sem emprego.

Porém, quando as suas vendas anuais ultrapassam o limite do MEI, que em 2022 ainda era de 81 mil ao ano, o mais indicado é você buscar ajuda em um escritório de contabilidade para fazer a alteração no seu CNPJ para um faturamento maior.

Logo abaixo, vamos explicar detalhadamente como conseguir abrir uma empresa se tornando um MEI ou pelo e-commerce. Essa pode ser a chance de se juntar a vários outros empreendedores e trabalhar por conta própria, ou ainda conseguir uma renda extra para complementar as despesas de casa. Acompanhe!

Como se tornar um MEI?

Para se tornar um MEI não é preciso muita burocracia, isso porque pelo Portal do Empreendedor você consegue se formalizar sem muitos problemas,  já que essa é mais uma modalidade criada pelo governo federal a fim de proporcionar aos autônomos maneiras de se formalizarem. 

Cabeleireiros, por exemplo, é um trabalho que pode ser formalizado pelo MEI, mas é preciso se atentar a alguns requisitos, como o limite de faturamento do empreendedor. Mas de qualquer forma, ter a possibilidade de formalizar o seu trabalho é bastante gratificante e com certeza muda a vida de várias pessoas.

Ao se tornar Microempreendedor, você pode ter todos os seus direitos preservados, como a aposentadoria e demais benefícios do governo. 

Veja a seguir a lista completa com os demais requisitos necessários para se tornar um MEI:

• ter mais de 18 anos de idade;
• caso tenha 16 anos, também é possível ser um MEI, desde que seja emancipado;
• é necessário que a sua atividade empreendedora se encaixe em uma das especificadas no portal do empreendedor ou no ministério da economia;
• pelo fato de ser um Microempreendedor é necessário que você tenha um teto de faturamento de R$ 81 mil por ano;
• para conseguir criar um MEI é preciso que não faça parte de uma outra empresa como sócio;
• como o nome já diz é um programa voltado para Microempreendedores Individuais, e sendo assim, é preciso respeitar as regras, ou seja, um MEI pode ter apenas um funcionário e ele não pode exercer funções administrativas.

Sem contar que há uma série de benefícios para os empreendedores individuais, com menores taxas de tributos, incentivos fiscais e uma burocracia muito menos presente, com processos ágeis e precisos.

Todo esse cenário contribuiu muito para esse grande crescimento do setor, sem contar também com o aquecimento da economia em momentos pós-pandemia.