Executivo aponta benefícios e entraves sobre cremação

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Cada despedida fúnebre é uma homenagem, uma celebração à vida de quem está partindo. Desde cedo, a sociedade ensina que planejar o futuro é pensar em estudos, trabalho, na formação de uma família. Mas pouco se fala sobre o que fazer quando o final inevitável de todos chega: o falecimento. 

Trazer o tema para as conversas familiares é difícil, porém necessário. Afinal, deixar para a derradeira hora a decisão sobre o enterro tradicional ou a cremação, por exemplo, pode tornar o momento ainda mais difícil.

Em 1975, um artigo foi incluído à Lei 6.015/73 legislando sobre a cremação. O texto elenca os critérios no Brasil para que ela se realize, sendo uma delas a manifestação da vontade, em vida, da pessoa ser cremada.

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Diante disso, Vinícius Chaves de Mello, CEO do Grupo Riopae, empresa do ramo funerário, defende que esta discussão ocorra no seio familiar “para que a decisão seja tomada de forma racional, e não sob forte a comoção que ocorre no momento de nossa partida”. 

Para ele, “é importante considerar todas as opções disponíveis e tomar uma decisão que não só aliviará o fardo de nossos entes queridos, mas também honrará os nossos desejos e valores pessoais”. 

Benefícios e mitos que envolvem a cremação

No Brasil, tem crescido a busca pela cremação no lugar do tradicional enterro, de acordo com o executivo. Ele destaca a praticidade, os custos mais baixos e as razões ambientais como alguns dos fatores que colaboram para este aumento. “Além disso, as mudanças culturais e sociais têm contribuído para a crescente aceitação da cremação como uma opção ecologicamente correta e mais confortante de funeral”, destaca.

A cremação, no entanto, ainda esbarra em alguns entraves que ainda desaceleram sua popularização. Vinícius Mello aponta, por exemplo, que no Brasil há culturas e religiões que ainda preferem os métodos tradicionais de despedida. “Alguns grupos religiosos ainda têm restrições ou consideram a cremação como uma prática não aceitável, o que pode influenciar a preferência das pessoas.”

A falta de infraestrutura em alguns locais do país e a ideia de que a cremação é algo caro também influenciam no crescimento ainda lento desta opção de despedida. Desta forma, “desmistificar os custos envolvidos e as opções de homenagens que surgem da cremação, é o principal desafio”, explica o CEO do Grupo Riopae.

Para Mello, a combinação de educação pública, o acesso a instalações adequadas e o respeito ao sincretismo religioso no Brasil podem tornar a cremação uma opção de despedida cada vez mais viável no país. “Conforme mais pessoas se familiarizem com a cremação e as suas vantagens, é esperado que a aceitação cultural continue a crescer”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: https://www.crematoriosaojoao.com.br/home

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