Guilherme Boulos encerra sua campanha à Prefeitura de São Paulo com apoio de Marta, Dirceu e Marina. O evento foi realizado na Paulista e em Heliópolis, destacando a mobilização e o otimismo entre os apoiadores.
Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, escolheu a Avenida Paulista e a Estrada das Lágrimas, em Heliópolis, para o fechamento de sua campanha nas eleições 2024, realizadas no último sábado, dia 26. O evento foi marcado pela presença de várias figuras políticas e um clima de otimismo entre os apoiadores.
Último Dia de Campanha
Boulos, ao lado da candidata a vice, Marta Suplicy, e de outras figuras proeminentes como Marina Silva (Rede) e Luiza Erundina (PSOL), enfatizou a importância deste dia como um momento decisivo. “Essa eleição vai ser na bacia das almas. Vocês lembram da vitória do Lula em 2022”, declarou durante a atividade.
Por volta das 10h, os apoiadores começaram a se reunir na esquina da Paulista com a Rua Augusta, onde uma faixa da avenida foi interditada. Com o apoio do público, Boulos foi carregado nos ombros por um militante, simbolizando a força do movimento.
Atrações e Apoios
O clima era de celebração, com músicas da campanha ecoando pela Paulista enquanto os apoiadores dançavam e gritavam palavras de ordem. O evento também contou com a presença de deputados e vereadores aliados, que subiram ao carro de som, reforçando a mobilização da campanha.
A expectativa era grande pela presença do presidente Lula (PT), que, infelizmente, não pôde comparecer devido a uma queda recente. Em sua ausência, petistas como José Dirceu e o ministro Paulo Teixeira mostraram apoio ao candidato.
Em um vídeo postado nas redes sociais, Lula pediu votos para Boulos, afirmando que, se eleito, ele “será o melhor prefeito da história da cidade de São Paulo”. Ele enfatizou que Boulos “defende o povo trabalhador, o povo da periferia”, desmistificando acusações de radicalismo que têm circulado contra o candidato.
Mensagens de Esperança e Convocação
Durante o ato na Paulista, os apoiadores de Boulos não hesitaram em criticar o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que liderou as pesquisas no segundo turno. O clima de esperança estava palpável, com o locutor do carro de som afirmando que o resultado das eleições surpreenderia as expectativas do Datafolha.
Boulos fez um apelo à população: “Teve um prefeito que teve a chance dele e não fez. Estou pedindo à população de São Paulo que me dê essa chance.” A urgência da convocação se tornou clara quando ele incentivou o público a se engajar na campanha, pedindo que compartilhassem suas mensagens de apoio com amigos e familiares.
O Encerramento em Heliópolis
A caminhada de Boulos prosseguiu até Heliópolis, onde ele fez seu último ato de campanha, desta vez sem a presença de Marta, mas contando com a presença do ministro Alexandre Padilha. O evento foi realizado na Estrada das Lágrimas e terminou na Rua da Mina Central.
Com um tom de determinação, Boulos encerrou seu discurso pedindo que os apoiadores fossem “a mão, os braços e as pernas desse candidato”. Ele se despediu com uma mensagem clara: “Heliópolis já virou, agora vamos virar São Paulo.”
No fim do dia, Boulos entrou em um carro e deixou o local, enquanto um vídeo divulgado trazia a participação da primeira-dama Janja e de outras apoiadoras para relembrar um episódio de violência doméstica envolvendo Nunes. Este tema gerou polêmica, e o prefeito reagiu: “A Janja fez isso? Que baixaria”, referindo-se ao conteúdo do vídeo.