Rio de Janeiro bate recorde de sensação térmica em meio à onda de calor. Alerta de ‘grande perigo’ ampliado para 15 estados e DF devido às altas temperaturas. Medidas preventivas são necessárias diante da ausência de nuvens, intensificando os efeitos do fenômeno climático.
No cenário atual, às 9h15, os termômetros na cidade do Rio de Janeiro já assinalavam 35,5 °C, refletindo a intensidade da onda de calor que se estende por diversas regiões do Brasil. Esse fenômeno levou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a ampliar o alerta de “grande perigo” para 15 estados e o Distrito Federal.
Destaque para o recorde de sensação térmica de 58,5 °C, registrado pela estação do Alerta Rio em Guaratiba, zona oeste da cidade, no mesmo momento da medição. Esse valor representa a maior marca desde que o serviço municipal de meteorologia passou a monitorar esse parâmetro.
Essa situação climática excepcional ocorre em meio a uma onda de calor que já havia elevado a temperatura no Rio de Janeiro para 42,5 °C no domingo (12). No entanto, o ápice foi atingido na terça-feira, com a sensação térmica alcançando níveis nunca antes registrados.
A persistência desse calor anormal, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, levou o Inmet a prorrogar o alerta de “grande perigo”. Agora, 15 estados e o Distrito Federal estão sob esse alerta, que destaca temperaturas 5°C acima da média por um período superior a cinco dias.
A ausência de nuvens, característica marcante dessa onda de calor, é um fator crucial. Em uma época do ano em que geralmente a estação chuvosa já está estabelecida, a falta de nuvens intensifica os efeitos do fenômeno climático. Segundo a meteorologista do Inmet, Anete Fernandes, durante esse período, conhecido como veranico, a ausência de chuva favorece uma grande incidência de radiação na superfície, elevando drasticamente as temperaturas.
Diante desse contexto, a população deve estar ciente das orientações das autoridades meteorológicas. Evitar a exposição nos horários de sol extremo, das 11h às 15h, usar protetor solar, manter-se hidratado e procurar auxílio médico em caso de mal-estar são medidas essenciais para enfrentar esse cenário de “grande perigo” identificado pelo Inmet.