Ex da jovem atacada com soda cáustica é denunciado como mandante do crime

Autora do crime revelou que o ex-namorado da vítima foi o mandante

Jovem foi atacada quando voltada da academia. – (crédito: Reprodução câmeras de segurança)

A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná revela que o ex-namorado de Isabelly Aparecida Ferreira Moro, vítima de um ataque com soda cáustica, foi o mentor intelectual do crime. Segundo a investigação, o ex-companheiro de Isabelly, que está preso por outros delitos, planejou o ataque e convenceu sua atual namorada a executá-lo. Isabelly foi atacada no dia 22 de maio, em Jacarezinho, Paraná, quando retornava da academia.

Mensagens no celular confirmam participação do ex-namorado

Provas decisivas foram encontradas nas mensagens do celular de Débora Custódio, de 22 anos, atual namorada do ex-namorado de Isabelly, que foi presa dois dias após o ataque. Áudios e mensagens indicam que o homem, de 28 anos, comandou o crime à distância. Débora foi detida pela Polícia Militar do Paraná (PM-PR) e as evidências apontam para uma premeditação clara, organizada pelo ex-namorado.

Prisão preventiva e novo inquérito policial instaurado

A Polícia Civil decretou a prisão preventiva do investigado e instaurou um novo inquérito para aprofundar a apuração de sua conduta. O Ministério Público solicitou a prisão do acusado, que já possui condenações por outros crimes, incluindo roubo com arma branca. Ele está preso preventivamente desde fevereiro de 2024 e agora enfrenta a acusação de homicídio qualificado na modalidade tentada.

Detalhes do ataque e estado de saúde da vítima

O ataque ocorreu em uma rua de Jacarezinho, onde Isabelly foi atingida por soda cáustica enquanto voltava da academia. A jovem sofreu graves queimaduras e foi internada em estado crítico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A brutalidade do ataque chocou a comunidade local e mobilizou as autoridades para uma rápida resposta.

Revelação da autora do crime e sua prisão

Um dia após o crime, familiares de Débora Custódio procuraram a polícia para relatar seu desaparecimento. A Polícia Civil iniciou buscas e localizou Débora escondida em um matagal, onde ela permaneceu até ser encontrada pedindo ajuda no pátio de um hotel. Durante a abordagem, ela apresentou uma história incoerente, alegando estar sendo perseguida por homens desconhecidos.

Evidências encontradas na residência da suspeita

Na casa de Débora, a polícia encontrou as roupas e uma peruca usadas no dia do crime. A avó de Débora informou que a neta havia levado uma das perucas na manhã do ataque. Esses itens foram fundamentais para conectar Débora ao crime e reforçar a acusação de que o ex-namorado de Isabelly foi o mentor.

Impacto do crime na comunidade e nas investigações

O caso mobilizou a comunidade de Jacarezinho, gerando uma onda de indignação e apoio à vítima. A rápida ação das autoridades resultou na prisão dos envolvidos e na revelação dos detalhes chocantes do crime. Isabelly continua recebendo cuidados médicos intensivos, enquanto a investigação segue em andamento.

Conclusão e próximas etapas do caso

Com a denúncia formalizada, o ex-namorado de Isabelly aguarda julgamento pelas novas acusações. A polícia continua a reunir provas para garantir uma condenação robusta. O caso serve como um alerta sobre os perigos da violência premeditada e a importância de uma resposta rápida e eficiente por parte das autoridades.

 

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