Influenciador conquista guarda provisória do animal, mas é impedido de publicar conteúdo com ele nas redes sociais
A Justiça do Amazonas concedeu ao influenciador Agenor Tupinambá a guarda provisória da capivara Filó no último domingo (30), mas com uma condição: ele não pode publicar vídeos com o animal nas redes sociais. A determinação foi feita após uma denúncia da deputada estadual Joana Darc, que acusou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de não estar cumprindo o combinado de permitir visitas do influenciador ao animal.
O Ibama, por sua vez, alegou que a capivara vivia em seu habitat natural, sem restrições, e concedeu o retorno imediato do animal ao seu tutor. No entanto, a deputada Joana Darc conseguiu entrar no local e mostrar que o instituto não tinha estrutura para abrigar Filó, que ficou presa em uma gaiola.
Diante da situação, a Justiça decidiu conceder a guarda provisória da capivara a Agenor Tupinambá e determinou que o Ibama fizesse a entrega imediata do animal. O jovem influenciador havia sido multado em R$ 17 mil sob acusação de maus-tratos e retirada do animal selvagem do habitat natural. Em resposta, ele abriu uma vakinha online para ajudar a custear o valor.
Com a ajuda de seus seguidores, Agenor arrecadou mais de R$ 90 mil em menos de 24 horas, encerrando a ação. Segundo o assessor do influenciador, o dinheiro que sobrar será utilizado para ajudar instituições de proteção animal, e caso a multa seja retirada, essa quantia também será doada.
A capivara Filó se tornou famosa nas redes sociais depois de ser resgatada por Agenor Tupinambá, que publicou diversos vídeos com o animal em seu canal no YouTube. A história ganhou ainda mais repercussão após a apreensão da capivara pelo Ibama, que gerou protestos de seus seguidores.
Apesar da proibição de publicar novos conteúdos com a capivara, Agenor continuará compartilhando atualizações sobre o animal com seus seguidores, que o acompanham com interesse e admiração.