Às vésperas de Racing, Flamengo sofre com desfalques e DM paga o pato

Nesta terça-feira, 1° de dezembro, Flamengo e Racing se encaram, às 21h30, no estádio do Maracanã, no Rio. A partida será válida pela volta das oitavas de final da Libertadores da América. No entanto, o Rubro-Negro tem enfrentado problemas internos no DM e desfalques que podem atrapalhar o rendimento do time nessa altura do campeonato.

Em entrevista coletiva, o chefe do departamento médico do Flamengo, o doutor Márcio Tannure, afirmou que o clube tem vivido um ano atípico, que o Rubro-Negro não se compara a nenhum outro time do país em questão de desfalques, e tentou contornar a repercussão negativa que vem assolando o DM nas últimas semanas.

“Eu não tenho a menor dúvida, de que não só a COVID, mas como vários outros fatores podem estar interferindo nisso. Primeiro de tudo, eu acho que a gente não pode comparar o Flamengo com outros clubes. Porque o Flamengo é o clube que sempre libera mais jogadores para a seleção, é o time que jogou mais nesse ano porque a gente jogou uma Recopa e uma Supercopa. É o time que jogou mais ano passado porque a gente chegou na final de um Brasileiro, na final da Libertadores e um Mundial, onde a gente não teve férias e descanso e depois tudo isso aconteceu”, disse Tannure.

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E completou: “Então eu acho que a gente tem que avaliar não só o número de lesões. É óbvio que isso é algo que a gente não gosta. Não gostaria de estar aqui conversando sobre isso. Mas mais do que o número de lesões, vocês tem que avaliar o número de lesões por número de jogos, e quando a gente vê o número de lesão por número de jogos, o Flamengo não é o time que tem mais lesão por número de jogos, exatamente porque a gente foi o time que mais jogou esse ano, né?”

‘Atletas pós-covid’: retorno de jogadores convocados pelas seleções influenciou em situação do Fla

Márcio Tannure admite ano atípico do Flamengo e justifica haverem tantos desfalques – foto: reprodução

Em meio a diversos casos de coronavírus, jogadores do mundo todo tiveram a sua rotina afetada pela quarentena. Visto que, os treinos não são mais realizados em grupo após um diagnóstico positivo. Ao mesmo tempo, o condicionamento físico é diretamente afetado pela doença. Pelo menos 16 jogadores chegaram a testar positivo durante a passagem do ex-técnico do Fla, Domènec Torrent. Neste sentido, o Flamengo de Rogério Ceni ainda se recupera.

Durante a coletiva, Tannure relatou o estado dos atletas que voltaram lesionados após serem convocados para representar seus países nas Eliminatórias Sul-Americanas. Primeiramente, ressaltou o retorno de Rodrigo Caio que voltou com o joelho lesionado após ser chamado pela Seleção Brasileira. Citou Pedro que sentiu fortes dores no músculo adutor da coxa. Falou sobre Arrascaeta, convocado pela Seleção do Uruguai, que apresentou distensão de grau 1 no bíceps da coxa esquerda.

Por outro lado, mencionou Gabriel Barbosa que teve uma entorse do tornozelo, uma lesão traumática. Por fim, relembrou Thiago Maia que vive situação semelhante com entorse do joelho. E admitiu: “Então – infelizmente, né? – a gente tem que responder por algo que ninguém controla.”

Elenco do Flamengo faz treino no Ninho do Urubu antes de duelo contra o Racing na Libertadores – fonte: @Flamengo (Twitter)

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