Ídolo do futebol faleceu por conta de parada cardiorrespiratória nesta quarta-feira, aos 60 anos
No dia do falecimento de Maradona, o jornal argentino “Olé” publicou como foram as últimas horas do ídolo do futebol mundial, que estava numa casa de campo alugada para recuperar-se após cirurgia na cabeça realizada no último dia 3.
Maradona ainda na Clínica de Olivos antes da alta do craque — Foto: Reprodução / InstagramMaradona acordou cedo nesta quarta-feira. Tomou café da manhã, caminhou um pouco e algumas horas depois voltou para a cama, como costumava fazer para recuperar as energias. Ele teria que levantar-se novamente às 12h, algo que não aconteceu.
Quando sua enfermeira particular entrou no quarto para chamá-lo, Maradona foi encontrado desmaiado. Foi o momento em que chamaram as ambulâncias. Nove chegaram ao local, mas não havia mais tempo. Ele já havia falecido por conta de uma parada cardiorrespiratória.
Os familiares criaram um ambiente para controlá-lo 24 horas por dia. Maradona tinha à sua disposição um psicólogo e todos os aparatos de um hospital.
Argentinos se despedem de Maradona em Buenos Aires — Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFPMaradona já havia preocupado os fãs no começo do mês, quando foi internado às pressas, com sintomas de anemia. Na época, foi descoberta uma pequena hemorragia no cérebro, e o ex-jogador precisou passar por uma cirurgia para drená-la. Após mais de uma semana de internação, ele recebeu alta no dia 12 de novembro e teria ficado em casa no período.
Campeão mundial com a Argentina em 1986 – quando marcou dois gols históricos nas quartas de final contra a Inglaterra, o da “Mano de Dios” e o segundo, driblando meio time inglês -, Maradona teve sua carreira marcada pela genialidade em campo e pelas polêmicas fora dele.
O camisa 10 defendeu a seleção em 91 jogos, atuando em quatro Copas do Mundo: 1982, 1986, 1990 e 1994. Enfrentou o Brasil em duas delas: foi expulso na derrota por 3 a 1 pela segunda fase da Copa da Espanha-82, e na Itália-90 fez toda a jogada do gol de Caniggia na vitória por 1 a 0 que eliminou o Brasil. No Mundial dos Estados Unidos-94, viveu um dos piores momentos de sua trajetória, quando foi pego no exame antidoping ainda na primeira fase da competição.
Fonte: GE