Lana, de 8 anos, estava desaparecida desde 13 de setembro e foi encontrada morta perto de casa, em São Paulo. As investigações se concentram em encontrar seu assassino.
O corpo da menina de 8 anos, identificada como Lana, foi descoberto na última quarta-feira (20) em um poço localizado a apenas 500 metros de sua casa, situada em Grajaú, na região Sul de São Paulo. A descoberta chocante trouxe um desfecho trágico para uma busca que já durava uma semana. As autoridades revelaram que a criança estava vestindo a mesma roupa que usava no dia em que desapareceu, de acordo com informações da Polícia Militar.
O desaparecimento de Lana, que ocorreu no dia 13 de setembro, deixou a comunidade em estado de choque. O Cidade Alerta, da Record TV, relatou que a última vez que a menina foi vista, ela estava acompanhada de um adolescente de 13 anos. As imagens das câmeras de segurança registraram o momento em que o jovem estava com Lana, mas, após 38 minutos, ele foi flagrado sozinho, sem a presença da criança.
O adolescente, sob forte pressão das autoridades, foi levado para a delegacia a fim de prestar depoimento, acompanhado por sua mãe. Inicialmente, ele negou ter tido qualquer envolvimento no desaparecimento da menina. No entanto, após a revisão das imagens da câmera de segurança, sua versão mudou drasticamente. Ele admitiu ter vendido Lana a um homem conhecido como “Cicatriz” por meros R$ 100.
Cicatriz, por sua vez, negou categoricamente ter comprado a criança, contestando a versão do adolescente. O jovem, então, mais uma vez alterou sua narrativa, alegando que entregou Lana a homens desconhecidos que pararam em um carro para levá-la. O delegado responsável pelo caso declarou: “Entretanto, entre os vizinhos, o adolescente relatou que caminhou com Lana até o terreno conhecido como Mina. Eles andaram juntos por um tempo e, posteriormente, seguiram em direções opostas”.
A tragédia que abalou a comunidade não se limita apenas ao desaparecimento e morte de Lana. A mãe da menina, Patrícia, também se tornou parte do caso. Ela foi levada à delegacia para prestar esclarecimentos, mas logo foi liberada. Vizinhos da família alegam que Patrícia é negligente com seus nove filhos, que vivem em condições precárias.
Por outro lado, uma vizinha defendeu Patrícia, argumentando que ela estava presa em um relacionamento abusivo com seu marido, que foi brutalmente assassinado com 17 tiros no ano passado. Esse contexto complexo envolvendo a mãe de Lana acrescenta camadas adicionais de mistério e tragédia a este caso perturbador.
O destino dos outros irmãos de Lana também está em jogo, uma vez que o Conselho Tutelar interveio, levando-os sob sua custódia, com exceção do irmão mais velho, de 17 anos, que permanece na região e, segundo relatos, está ameaçando os moradores locais.
Neste momento, a polícia concentra todos os seus esforços em encontrar o responsável pela morte de Lana, uma menina que esteve desaparecida por dias, deixando uma comunidade inteira em luto e em busca de respostas. A trama complexa envolvendo o adolescente, o misterioso “Cicatriz”, a mãe negligente e o passado sombrio da família torna essa investigação ainda mais desafiadora e urgente. A comunidade espera ansiosamente por justiça e por respostas que possam esclarecer os eventos que levaram à morte de Lana.