Família Denuncia “Sumiço” e “Confusão Mental” de Marcola em Presídio de Brasília

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Família de Marcola Expõe Preocupação

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), está enfrentando uma situação crítica na Penitenciária Federal de Brasília (PFBra). De acordo com informações exclusivas da coluna Na Mira, Marcola está em regime de isolamento prolongado, o que tem gerado grande preocupação em seus familiares.

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Em uma petição encaminhada ao juiz corregedor da penitenciária, que tramita em segredo de Justiça, os parentes de Marcola relataram sinais de desorientação e confusão no detento durante visitas, mencionando “oscilações na percepção da realidade”. O documento expressa a apreensão da família com o estado mental de Marcola, enfatizando a necessidade de uma avaliação psicológica urgente.

Isolamento Prolongado e Impactos na Saúde

Desde março deste ano, Marcola foi colocado em isolamento total, sem contato com outros presos da unidade. Segundo a defesa, essa situação perdura até o momento e tem causado mudanças significativas no comportamento do líder do PCC. A petição destaca que o preso foi transferido para a enfermaria da PFBra há cerca de um mês, sem qualquer justificativa, o que levanta suspeitas sobre as intenções da administração penitenciária.

O advogado de Marcola, Bruno Ferullo, afirma que o isolamento prolongado pode causar danos psicológicos graves, incluindo ansiedade, depressão e psicose. Além disso, a falta de interação social estaria contribuindo para a perda de conexão com a realidade, tornando urgente uma intervenção médica.

Defesa Busca Esclarecimentos e Avaliação Psicológica

A defesa de Marcola solicitou ao juiz corregedor que autorize uma avaliação psicológica do preso, visando mensurar os impactos do isolamento em sua saúde mental. Além disso, foi requisitado que a Penitenciária Federal de Brasília explique as razões para manter Marcola em isolamento prolongado.

Esses pedidos buscam não apenas preservar a saúde mental do detento, mas também garantir que os direitos humanos sejam respeitados no ambiente prisional, algo que a defesa considera estar sendo negligenciado neste caso específico.

Aguardando Resposta das Autoridades

Até o momento, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) não se manifestou sobre os fatos apresentados. A coluna Na Mira permanece em contato com as autoridades competentes e continuará acompanhando o desenrolar desse caso. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos ou posicionamentos que possam surgir.