Dedicado a preservar o patrimônio cultural brasileiro, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional protege também formas de expressão e aspectos da cultura popular que formam a identidade brasileira, foi o que explicou hoje (29) Larissa Peixoto, presidente do instituto, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Com mais de 26 mil sítios arqueológicos cadastrados, 1,2 mil bens individuais – entre igrejas, prédios, pontes e outros tipos de edificações -, 250 conjuntos urbanos e 52 bens imateriais, o instituto trabalha políticas públicas de preservação e incentivo à cultura.
“O nosso papel é promover, em conjunto com toda a sociedade, a preservação desses bens para salvaguardá-los para os nossos futuros cidadãos”, disse.
Larissa explicou que qualquer pessoa pode fazer a petição inicial para que um bem ou patrimônio seja reconhecido e tutelado pelo Iphan por meio do portal da instituição.
“Temos órgãos de proteção nos estados e municípios. Em alguns casos, o bem tem deferimento para tombamento nacional. O parecer vai para o conselho consultivo do Iphan, formado por grandes especialistas, e, por fim, chancelam o tombamento. A partir daí, o bem fica sobre o tombamento do Iphan e passa a ser fiscalizado.”
O Iphan entregou, desde 2019, 70 projetos de restauração cujos investimentos foram de cerca de R$ 290 milhões. Outras 76 empreitadas estão em curso, e tiveram mais de R$ 390 milhões empregados pelo governo federal.