Itaú culpa atraso em processamento de dados como causa da falha que tirou seu aplicativo do ar

“Estamos trabalhando para que a situação seja corrigida”, diz o banco

O Itaú Unibanco (ITUB4) diz que um atraso no processamento de dados bancários de seus clientes é a causa da falha que tirou de operação seu aplicativo e demais serviços nesta quinta-feira (3).

Mais cedo, o banco já havia descartado a possibilidade de um ataque hacker contra seus sistemas. O erro vem causando transtornos aos clientes da maior instituição financeira do país.

Relatos que inundam as redes sociais apontam impossibilidade de acesso às contas correntes, distorções no extrato bancário e até saques não identificados.

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A falha chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta quinta. “Qual a previsão de retorno do aplicativo do Itaú? Não consigo logar”, disse um usuário da rede social.

“Milhares de clientes estão com problemas para acessar a conta do Itaú, o que está ocorrendo?” questionou outro cliente. “O dinheiro do saque-aniversário do meu marido desapareceu”, comentou outra internauta no Twitter.

Por meio de nota encaminhada ao InfoMoney, o banco explicou que o atraso registrado no processamento de dados bancários gerou “a necessidade de reprocessamento [das informações]”. Ao iniciar a operação, os sistemas ficaram inoperantes.

O banco também confirma, oficialmente, que a falha causou inconsistências de informações no extrato e no saldo das contas correntes “de parte de seus clientes” nesta quinta. “[Estamos trabalhando] para que a situação seja corrigida o mais rapidamente possível”, disse.

InfoMoney testou o app do Itaú ao longo desta quinta. A ferramenta vem enviando a seguinte mensagem aos clientes: “Desculpe-nos. Estamos melhorando nossos serviços. Tente novamente mais tarde”.

O banco não detalhou em seu comunicado quanto tempo será necessário para regularizar o funcionamento de seus sistemas. As ações da instituição bancária tinham alta de 0,23%, às 17h30 (horário de Brasília), em meio à alta do setor financeiro.

Fonte: INFOMONEY