Tribunal determina detenção preventiva de Fernando Sastre de Andrade Filho, envolvido em colisão que resultou na morte de Ornaldo da Silva Viana.
O Tribunal de Justiça de São Paulo emitiu uma ordem de prisão preventiva nesta sexta-feira (3) contra Fernando Sastre de Andrade Filho, proprietário do Porsche envolvido em um acidente fatal. O incidente resultou na morte de um motorista de aplicativo, Ornaldo da Silva Viana.
Este é o terceiro pedido de prisão feito pela Polícia Civil contra o condutor do veículo de luxo. As acusações incluem homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade por dolo eventual.
Após o último indeferimento da Justiça, ocorrido na quinta-feira passada (30), o Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que concedeu a liminar favorável à prisão preventiva.
A defesa do empresário anunciou que planeja entrar com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
O trágico acidente ocorreu em 31 de março deste ano, na zona leste de São Paulo. Na ocasião, Fernando Sastre de Andrade Filho colidiu seu Porsche a uma velocidade de 114,8 km/h na traseira do Sandero conduzido por Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, que veio a óbito devido aos ferimentos. Um amigo do empresário, Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco de passageiro do carro de luxo, também ficou gravemente ferido.
A decisão da Justiça decretando a prisão preventiva é um desdobramento importante neste caso que chocou a opinião pública. A comunidade espera que a justiça seja rigorosa na punição dos responsáveis por negligências no trânsito, principalmente quando resultam em perdas de vidas humanas.
Esse episódio serve como alerta para a necessidade de conscientização sobre a responsabilidade ao volante e o respeito às leis de trânsito. Ações imprudentes podem ter consequências irreversíveis e afetar não apenas a vida do infrator, mas também de famílias inteiras.
A prisão preventiva do condutor do Porsche evidencia a seriedade com que as autoridades estão tratando esse caso e reforça a importância de um sistema judicial eficiente e imparcial na busca pela justiça.
À medida que o processo avança, a sociedade espera que todos os envolvidos sejam responsabilizados de acordo com a lei e que a memória da vítima seja honrada com justiça.