Ministro diz que há ‘excesso de vacinas’; 6 estados têm falta

Há falta, principalmente, de AstraZeneca para a segunda dose. São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e Rio Grande do Norte relatam falta do imunizante para completar calendário vacinal da população.

Ministro da Saúde durante agenda em SP — Foto: Reprodução/TV Globo

Com a vacinação da segunda dose atrasada em ao menos seis estados, principalmente por falta do imunizante da AstraZeneca, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que há “excesso de vacinas” no país e elogiou o sistema de distribuição do governo federal.

Além de São Paulo, que acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) por conta da falta de imunizante, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e Rio Grande do Norte também enfrentam problemas para completar a imunização da população.

“Há excesso de vacina na realidade. O Brasil já distribuiu 170 milhões de doses de vacinas, 210 milhões já foram aplicadas, hoje nós já temos doses pra vacinar todos os brasileiros acima de 18 anos com a primeira dose, agora, naturalmente, há um anseio de avançar por exemplo nessa dose de reforço, ou terceira dose naqueles indivíduos que são mais vulneráveis”, disse Queiroga em Guarulhos.

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O ministro esteve no Aeroporto Internacional de Guarulhos na manhã desta quarta para um evento de entrega de novo lote de vacinas da Pfizer que serão enviadas aos estados.

Ele foi perguntado sobre a falta de vacina AstraZeneca, mas negou que exista algum problema. Seis estados relataram falta da vacina da AstraZeneca para a segunda dose. São Paulo zerou os estoques e aplica a vacina da Pfizer no lugar da segunda dose da AstraZeneca.

“Precisa acabar com essas narrativas de falta de vacina. Isso não é procedente, o Brasil vai muito bem. O Brasil já é dos países que mais vacina no mundo”, disse Queiroga.

O Ministro acusa os estados de ter usado segundas doses para acelerar o calendário de vacinação. O governo paulista nega e alega atrasos e falhas na entrega de vacinas por parte do governo federal.

Fonte: G1