O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu hoje (2) um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia. Mourão participou, no início da noite, de uma reunião do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Na condição de presidente do Conselho da Amazônia, órgão criado para unificar ações do governo na região, Mourão disse que, além do combate ao desmatamento, é necessário investimento em ciência e tecnologia para desenvolver a região. Segundo o vice-presidente, embora a região seja rica em diversidade natural, não existe nenhuma indústria de biofármacos na Amazônia.
“Precisamos chegar a um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia. Ele passa por onde? Pelo fomento à pesquisa e inovação. Precisamos mapear e expandir as cadeias produtivas, as cadeias de valor, facilitando que haja um adensamento da atividade industrial e, obviamente, o investimento em ciência, tecnologia e inovação”, disse.
Durante a reunião, Mourão também anunciou os resultados obtidos durante os trabalhos do conselho no ano passado.
“Quais foram o resultados preliminares? Em primeiro, uma desaceleração do desmatamento, nada para a gente sair soltando foguete e dizer: ‘estamos atingindo nossos objetivos’. Mas, desde junho do ano passado até o dia 31 de dezembro, nesses sete meses, nós logramos reduzir o desmatamento em 17%, quando comparado como o mesmo período de 2019”, afirmou.
O Conselho da Amazônia tem a função de integrar ações federais na região amazônica, incluindo articulação com estados, municípios e sociedade civil.
Além da Vice-Presidência,compõem o conselho 14 ministérios: Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Defesa, Relações Exteriores, Economia, Infraestrutura, Agricultura, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, Secretaria-Geral da Presidência, Secretaria de Governo e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.