O Museu das Culturas Indígenas (MCI), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim, realiza todo mês o ciclo de formação de professores. A iniciativa, destinada a educadores e membros de instituições de ensino, terá a edição de março nesta quinta-feira (16), das 10h às 12h e das 14h às 16h. Ministrado por mestres de saberes, membros indígenas do programa educativo do museu, o encontro oferece oficinas e atividades para o aprofundamento de temáticas indígenas em escolas e em demais espaços de aprendizagem.
A iniciativa é prevista na Lei nº 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e da cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. O tópico sobre a temática indígena foi agregado na lei original e completou 20 anos em janeiro.
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O ciclo de formação no MCI oferece apoio aos educadores para que tenham conhecimento mais aprofundado e qualificado sobre os povos originários. Durante o encontro, os participantes têm a oportunidade de discutir as dúvidas que surgem em sala de aula, direcionando a dinâmica da atividade de acordo com as demandas reais da educação brasileira.
O MCI também conta com outros projetos em andamento que visam dar suporte ao professor em sala de aula: pesquisa de conteúdo adequado para trabalhar a temática indígena; produção coletiva de materiais didáticos; elaboração de um curso com longa duração para formação de educadores. As atividades são gratuitas e as inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo e-mail [email protected] ou no site https://www.sympla.com.br/evento/tematicas-indigenas-na-educacao/1893286 .
Museu
O Museu das Culturas Indígenas é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (Acam) – organização social de cultura – em parceria com o Instituto Maracá, associação sem fins lucrativos que tem como finalidade a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena. O MCI apresenta proposta inovadora de gestão compartilhada a ser construída ao longo da experiência, com o fortalecimento do protagonismo indígena.
É um espaço de diálogo intercultural, pluralidade, encontros entre povos indígenas e não indígenas, onde a memória da ancestralidade permite aos diversos povos originários compartilharem suas mensagens, ideias, saberes, conhecimentos, filosofias, músicas, artes e histórias.