Nível do Guaíba atinge 5,01 Metros
Centro Integrado de Coordenação de Serviços reporta aumento preocupante.
O Lago Guaíba, importante corpo d’água do Rio Grande do Sul, atingiu uma marca preocupante na tarde desta segunda-feira (13). Segundo dados do Centro Integrado de Coordenação de Serviços, o nível do Guaíba está em 5,01 metros, registrado às 15h15 de hoje.
Projeções Alarmantes:
Especialistas alertam para possíveis aumentos.
Especialistas da Defesa Civil, do governo estadual e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul projetam que o nível do rio pode subir ainda mais, alcançando entre 5,5 e 5,6 metros. Essas projeções indicam uma situação crítica, superando até mesmo a marca anterior de 5,33 metros, registrada durante eventos de chuva. O recorde anterior foi observado na segunda-feira da semana passada, dia 6 de maio, às 20h.
Causas das Cheias:
Chuvas intensas no interior do estado contribuem para o aumento do nível do Guaíba.
As recentes cheias no Guaíba são consequência direta do escoamento das águas provenientes do interior do estado. Na região da serra gaúcha, o último final de semana foi marcado por intensas precipitações, afetando áreas próximas aos rios dos Sinos, Caí, Gravataí, Jacuí e Taquari.
Previsões Apontam para Agravamento da Situação:
Modelos europeu e americano divergem em datas, mas concordam na previsão de aumento.
De acordo com modelos de previsão utilizados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, espera-se que o pico máximo do rio Guaíba seja registrado na quarta-feira (15). Enquanto isso, projeções de um modelo americano indicam que o nível mais alto poderá ser alcançado entre o final da tarde desta terça-feira (14) e o início de quarta-feira. Essas divergências em datas não diminuem a preocupação das autoridades e da população local diante da iminência de uma situação de enchente.
Porém, a mobilização das autoridades e o monitoramento constante do nível do rio são aspectos essenciais para garantir a segurança da população e minimizar os danos causados por possíveis inundações. A população ribeirinha e áreas vulneráveis devem estar especialmente atentas às orientações das autoridades locais e tomar as precauções necessárias para garantir a sua segurança e a de seus bens.