Operação combate o tráfico de drogas e desarticula o crime organizado na região, resultando em confrontos e prisões
A Polícia Militar realizou a Operação Escudo durante seis dias, entre 28 de julho e 2 de agosto, na Baixada Santista, obtendo resultados significativos no combate ao crime organizado. Durante esse período, 84 pessoas foram detidas, sendo 54 presas em flagrante, 30 capturadas por estarem foragidas da Justiça e quatro adolescentes apreendidos.
As ações da polícia também focaram na vistoria de veículos, com 2.155 automóveis revistados e 152 deles removidos, além de 1.143 motocicletas vistoriadas e 117 recolhidas. Além disso, a operação resultou na localização de dez veículos com queixa de furto ou roubo.
Dentre as principais apreensões da operação estão 21 armas, incluindo pistolas e fuzis, que estavam em posse dos criminosos. A operação ocorreu em resposta à morte do soldado Patrick Bastos Reis, ocorrida enquanto patrulhava uma comunidade no Guarujá.
Repressão ao Crime Organizado
O principal objetivo da Operação Escudo foi sufocar o tráfico de drogas e desarticular as atividades do crime organizado que têm grande influência na Baixada Santista. Com base em investigações, a polícia conseguiu identificar e prender todos os envolvidos na morte do soldado Reis, garantindo que a justiça fosse feita.
A presença policial intensificada nas áreas de atuação do crime organizado resultou em reações violentas por parte dos criminosos, que tentam evitar a ação das forças de segurança. Em Santos, dois policiais foram baleados durante a operação. Um deles foi alvejado pelas costas enquanto fazia patrulhamento no bairro Campo Grande. Os criminosos fugiram e, ao se depararem com outra viatura do BAEP, atacaram novamente, atingindo um policial na perna. No confronto que se seguiu, um dos criminosos foi morto e outros dois foram presos.
Ações Letais e Investigação Rigorosa
Ao longo dos seis dias de operação, 16 suspeitos morreram em confrontos com a polícia. Todas as ocorrências com morte foram resultado da reação agressiva dos criminosos, que optam pelo confronto armado com as autoridades. A SSP determinou que todos os casos de confronto letal sejam minuciosamente investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar, através de Inquérito Policial Militar (IPM).
Os agentes envolvidos nas operações portavam câmeras corporais, cujas imagens estão disponíveis para consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM. Isso garante a transparência e a fiscalização adequada das ações policiais durante a operação.
Continuidade das Ações de Combate
A Operação Escudo se mostrou efetiva no combate ao crime organizado na Baixada Santista. A polícia continuará intensificando o policiamento nas áreas de atuação do tráfico de drogas e perseguindo os criminosos foragidos da Justiça.
Apesar dos riscos envolvidos e das reações violentas dos criminosos, as forças de segurança estão comprometidas em garantir a segurança da população e combater o crime em todas as suas formas, sempre pautadas pela legalidade e o respeito aos direitos individuais. A Operação Escudo demonstra o empenho e a determinação da polícia em enfrentar o crime e restabelecer a paz na região da Baixada Santista.