Na manhã desta segunda-feira (1º), um homem de 45 anos invadiu a casa de familiares do marido de sua filha, na cidade de Galvão, em Santa Catarina, e matou a filha, o genro e deixou outros dois feridos por tiros. Durante o ataque, ele também foi baleado e morreu.
Motivação do crime
Segundo informações da Polícia Militar, o crime teria sido motivado por vingança, pois o autor teria sido processado por estupro pela filha. As vítimas fatais foram o genro, identificado como Ewerton Bett de Oliveira, e a filha, Poliana da Silva de Oliveira.
Dois feridos e reação
Além dos mortos, mais duas pessoas que estavam na casa foram feridas pelos disparos. Um dos feridos, no entanto, teria reagido e atingido o invasor. Ele chegou a ser levado para atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu.
Registro policial do autor
De acordo com a Polícia Militar, Antônio Marcos Pereira de Oliveira, autor dos disparos, tinha registros policiais por estupro, lesão corporal, ameaça, injúria, furto, rixa, desacato, perturbação do sossego e calúnia.
Importância de denunciar crimes
O caso mostra a importância de denunciar crimes, principalmente quando eles envolvem violência sexual. Muitas vezes, a vítima pode ter medo de fazer a denúncia, seja por ameaças do agressor ou por receio de ser julgada pela sociedade. É fundamental que as vítimas saibam que existe ajuda disponível, e que a denúncia é o primeiro passo para garantir a segurança e a justiça.
A violência doméstica no Brasil
Infelizmente, a violência doméstica ainda é um problema grave no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados mais de 105 mil casos de violência doméstica em 2020, um aumento de 1,9% em relação ao ano anterior. A maioria das vítimas são mulheres, e muitas vezes os agressores são pessoas próximas, como pais, maridos e namorados.
Busca por ajuda
Caso você ou alguém que você conheça esteja passando por violência doméstica, é importante buscar ajuda. Existem diversas instituições que oferecem apoio psicológico, orientação jurídica e acolhimento para vítimas de violência. Alguns exemplos são a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180), a Secretaria de Segurança Pública (190) e a Delegacia de Defesa da Mulher.