Um casal foi preso em Itapevi, na Grande São Paulo, na tarde de ontem (7), por suspeita de ter matado o próprio filho de apenas 3 meses de idade por asfixia, alegando que a criança “chorava demais”. Aline Nascimento Santos e Gabriel de Sousa Hyppolito foram detidos e podem responder por homicídio qualificado por meio que impossibilitou a defesa da vítima.
Versão inicial descartada
A própria mãe levou o bebê desacordado ao hospital na manhã de ontem e alegou que a criança havia se afogado após ingerir leite materno. No entanto, o laudo médico do hospital constatou que a criança tinha hematomas no rosto em decorrência de maus-tratos e havia sofrido asfixia mecânica.
Mudança de versão e admissão do crime
Após o resultado do laudo, o casal mudou a versão do caso. Segundo a polícia, a mãe admitiu ter enrolado o rosto da criança em um cobertor e a colocado de bruços em um carrinho com uma chupeta na boca porque o bebê “chorava demais” na noite anterior. Ontem pela manhã (8), a mãe constatou que a criança não estava mais respirando.
A intenção era fazer com que a criança parasse de chorar
A mãe disse ter sido a responsável pela asfixia, mas que a intenção não era matar, era apenas fazer com que a criança parasse de chorar. Porém, o laudo sugere que alguém apertou a boca e o nariz da criança para sufocá-la. Agora, o casal vai responder pelo mesmo crime.
Delegado comenta o caso
Adair Marques Correa Junior, delegado em Itapevi, afirmou que “a conduta criminosa do casal chocou a todos que acompanharam o caso. É inconcebível que se tire a vida de uma criança, ainda mais por uma razão tão banal como o choro. Esperamos que a Justiça seja feita e que o casal pague pelo que fez”.
Conclusão
A morte de um bebê é uma tragédia inimaginável, ainda mais quando a causa é um crime brutal cometido pelos próprios pais. A sociedade espera que a Justiça seja feita e que a punição seja exemplar, para que casos como esse não voltem a acontecer. O caso choca a todos e serve como alerta para que se denuncie qualquer tipo de violência contra crianças e bebês.