Em Nova Iguaçu, suspeito de estupro alega que brincadeira passou dos limites. Adolescente de 15 anos acusa dois homens, mas um deles nega o crime, argumentando consentimento. Polícia investiga o caso, enquanto questões sobre consentimento e divulgação de vídeos geram debate.
Após adolescente de 15 anos relatar estupro por dois homens em Nova Iguaçu, um dos suspeitos se manifestou nas redes sociais, negando o crime e argumentando que a situação era uma “brincadeira” que teria ido longe demais. Segundo a vítima, os abusadores compartilharam um vídeo do ato em que ela aparece inconsciente.
O suspeito defende que a adolescente estava consciente e consentiu à relação sexual. Ele afirma que a conhece há bastante tempo e que, após a brincadeira, ambos se envolveram romanticamente. No entanto, a falta de precisão nas informações e a edição do vídeo levantam dúvidas sobre sua versão.
O vídeo mostra o suspeito com a vítima, mas com cortes na sequência, dificultando a compreensão dos eventos. Ele alega que a jovem o agarrou e a dona da casa entrou no quarto. Segundo ele, após sua saída, a vítima agiu normalmente, brincando e indo ao banheiro.
Contrariando a alegação de estupro, o suspeito diz que a jovem consultou seus amigos sobre a relação e reagiu positivamente ao saber que tinha sido com ele. Além disso, acusa a adolescente de solicitar dinheiro em troca do silêncio, chamando-o de estuprador e ameaçando-o.
A Polícia Civil está conduzindo uma investigação na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu. A vítima será ouvida novamente por meio de um depoimento especial, e diligências estão em curso para esclarecer o caso e os fatos.
A situação suscita debates sobre consentimento, edições de vídeo e como as redes sociais desempenham um papel nas denúncias de crimes. A vítima enfrenta uma série de desafios ao relatar o estupro, incluindo o risco de exposição nas redes sociais.
Os detalhes deste caso complexo continuam a surgir, com a polícia buscando reunir todas as informações necessárias para determinar a verdade por trás das alegações de estupro em Nova Iguaçu. Enquanto isso, a discussão sobre o consentimento e a divulgação de vídeos continua a ser um tópico importante.