O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro( TRE-RJ), desembargador Elton Leme, disse que neste segundo turno não devem se repetir as longas filas registradas em algumas zonas eleitorais, no dia 2 de outubro. De acordo com Leme, o fato de o eleitor do estado ter que escolher apenas o presidente da República, vai ajudar no andamento das votações, o que representará tempo menor de cabine.
“Tudo que não funcionou no primeiro turno de forma ideal, realmente tivemos longas filas, nós trabalhamos muito para solucionar o problema. Fizemos várias reuniões, redobramos o treinamento. O próprio primeiro turno já foi um treinamento, especialmente para os mesários, trabalhamos com algumas pessoas ainda inexperientes e essa experiência foi adquirida no primeiro turno”, disse o desembargador após o teste de integridade das urnas.
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“A nossa expectativa é que às 17h os trabalhos sejam efetivamente encerrados sem que haja eleitor ou eleitora aguardando para votar”.
No primeiro turno, o TRE-RJ pretendia fazer a biometria em 1,8 milhão de eleitores que ainda não contavam com o serviço, o que chegou a ser apontado como um dos fatores de atraso. No entanto, segundo o desembargador, a análise dos números provou o contrário.
“Na verdade, naquela sessão que teve mais fila, a biometria foi feita em tempo muito razoável. Então, a biometria é uma segurança para a identidade do eleitor. É um procedimento que está sendo, obviamente, aperfeiçoado, na medida em que a experiência e o equipamento sejam também aperfeiçoados. Ela não trará, como não trouxe, problema para causar fila. A questão da fila foi realmente a gestão do tempo, da forma de organizar a entrada do eleitor e da identificação dele. Temos certeza que isso não acontecerá nesse segundo turno”, comentou.
O reconhecimento biométrico vai continuar hoje. “ O sistema começará a ter mais informações dos eleitores. Isso é fundamental. Eu não tinha a minha biometria reconhecida e na primeira tentativa foi reconhecida, então, desta vez a minha informação biométrica já consta do sistema”, acrescentou.
De acordo com o desembargador, o sucesso da eleição é feito de várias etapas, de vários momentos fundamentais para garantir a lisura de todo o processo.
“O sucesso da eleição depende de todos esses preparativos e organização. É uma verdadeira operação de guerra. Nós estamos falando de 34 mil urnas, de mais de 9 milhões de eleitores no Rio. Tenho certeza de que seremos muito bem-sucedidos, e o processo de votação será tranquilo e com toda a estrutura robusta de segurança montada no primeiro turno, que está sendo repetida agora”, assegurou.
O presidente do TRE confirmou o acordo feito com o Clube de Regatas do Flamengo para que não ocorra hoje (30) comemoração da conquista do tricampeonato da Taça Libertadores, ontem no Equador, com a presença dos jogadores nas ruas como ocorreu em 2019. Ele contou que o esquema previa a saída dos jogadores de helicóptero do Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim.
“Toda a estrutura de segurança está avisada sobre a possibilidade de haver alguma concentração de torcedores, mas os jogadores não sairão pela porta de desembarque, sairão de helicóptero e, portanto, não terão contato com a torcida. Não haverá nenhum ato ou gesto para a comemoração no dia de hoje. O que temos hoje é estar concentrados na eleição e comemorar, ao fim do dia, mais uma conquista da democracia”.
Em boletim divulgado no Twitter, o TRE-RJ informou que até as 9h30, houve substituição de urnas em 0,27% das seções eleitorais do estado. “Isso equivale a 92 das mais de 34 mil urnas utilizadas nas seções fluminenses”, completou.