VAI TER GREVE AMANHÃ? Sindicatos do Metrô e CPTM de SP se reunem para decidir se terá PARALIZAÇÃO ou Não

Os três sindicados exigem que a gestão Tarcísio de Freitas interrompa os processos de privatizações imediatamente

São Paulo, 2 de outubro de 2023 – Os sindicatos dos funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) estão se preparando para uma greve de 24 horas marcada para terça-feira, 3 de outubro. A greve tem como objetivo protestar contra os projetos de privatização em discussão pelo governo Tarcísio de Freitas.

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Pressão contra privatizações

Desde junho, os metroviários e ferroviários têm feito publicações e pressionado a gestão Tarcísio a reconsiderar o plano de concessões de linhas do Metrô. Em janeiro, logo após a posse, Tarcísio afirmou que tinha planos para a privatização das linhas do Metrô. Os estudos de viabilidade da concessão das linhas 1, 2 e 3 para a iniciativa privada devem ser anunciados nos próximos meses. Além disso, em abril, o governador autorizou estudos de concessão das linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, bem como da futura linha 14-Ônix. A administração estadual já assinou um contrato com a IFC (Corporação Financeira Internacional) do Banco Mundial para fazer a modelagem das concessões.

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Decisão da Justiça do Trabalho

A Justiça do Trabalho em São Paulo emitiu uma decisão determinando que, em caso de greve, os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) devem operar com 100% do efetivo nos horários de pico e 80% nos demais períodos. A juíza Raquel Gabbai de Oliveira, que atua no âmbito da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), proibiu a liberação de catracas durante a paralisação. Em caso de descumprimento da determinação, cada um dos sindicatos que representam os trabalhadores sofrerá multa diária de R$ 500 mil.

Planos de Contingência em debate

Os metroviários convocaram a categoria a não aderir ao plano de contingência para o funcionamento durante os horários de pico. Eles argumentam que o Plano de Contingência visa impedir a greve e promover a privatização, o que, segundo eles, piora o serviço público à população e gera desemprego.

Apoio de outros sindicatos

O Sindicato dos Trabalhadores da USP também aprovou uma paralisação das atividades no dia 3 de outubro em apoio à greve do Metrô, da CPTM e da Sabesp. Essa demonstração de solidariedade mostra que a greve tem o potencial de afetar várias áreas da cidade de São Paulo e receber apoio de outros setores da sociedade.

Quais linhas serão afetadas?

Durante a greve, várias linhas do Metrô e da CPTM não devem funcionar. As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do Metrô estarão paralisadas. Na CPTM, a previsão é que as linhas 7-rubi, 10-turquesa, 11-coral, 12-safira e 13-jade também não funcionem. No entanto, uma liminar determinou que os funcionários trabalhem em horário de pico, garantindo a operação em pelo menos parte do dia.

Para mais informações sobre a greve e seus impactos, continue acompanhando as atualizações em nosso site.

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