No trágico episódio ocorrido no último domingo (25/2) em Mauá-SP, Donizete Apolinário da Silva, membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e aliado do temido Marcola, foi brutalmente executado a tiros. O crime, que chocou a cidade, aconteceu enquanto Donizete, de 55 anos, caminhava pela rua na companhia de sua esposa grávida, de 29 anos, e da enteada de 10 anos. Ambas as mulheres foram feridas, mas estão fora de perigo.
Donizete, integrante da “Sintonia Final”, o setor correspondente à cúpula da facção, mantinha estreita lealdade ao chefe do PCC. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) está investigando o ocorrido, levantando suspeitas sobre um possível racha na cúpula da facção criminosa e analisando minuciosamente as circunstâncias da execução do traficante, que já havia sido denunciado pelo MPSP em 2013, juntamente com Marcola e outros 174 membros do PCC.
O crime aconteceu quando a família estava deixando uma confraternização e foi surpreendida por disparos de um ocupante de um Peugeot. Donizete faleceu no local, enquanto as mulheres foram socorridas ao Hospital Radamés Nardini. As vítimas foram prontamente atendidas por viaturas da Polícia Militar e da Guarda Municipal de Mauá, mas infelizmente, o óbito de Donizete foi declarado pelos socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda na cena do crime.
A família, que participava de um chá de bebê em um salão de festas, foi abordada por quatro indivíduos a bordo de um Peugeot SW 207 preto, ao se dirigir para o veículo Honda/HRV. O passageiro do banco traseiro direito efetuou vários disparos à curta distância, resultando na execução sumária de Donizete e ferimentos na esposa e enteada. A polícia está empenhada na identificação e captura dos responsáveis por este ato bárbaro que abalou a tranquilidade de Mauá-SP. A comunidade aguarda ansiosamente por justiça e esclarecimentos sobre os motivos por trás desse brutal assassinato.